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Chega ao fim o ciclo que abordou o difícil sarar e reconstruir do pós-guerra no Japão, e que originou uma cinematografia que não parou de espantar o Ocidente, que ainda hoje coloca alguns dos filmes japoneses dos anos 1950 e 1960 entre os melhores de sempre do cinema.
Mas a meio dos anos 60 nova transformação vinha mudar a cinematografia japonesa. Foi a chamada Nova Vaga, encabeçada por realizadores como Nagisa Oshima, Shohei Imamura, Masahiro Shindona e Seijun Suzuki, que quebravam com a tradição e modernizavam a temática, com abordagens chocantes de sexo, criminalidade, papel das minorias, anti-heróis, etc.
O cinema clássico continuou e Kurozawa e Ozu continuaram a dar-nos obras primas. Dessas não se falará para já, neste ciclo que, em 19 filmes, analisou algumas das mais importantes obras da era dourada do cinema japonês.