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Termina aqui aquele que foi um dos ciclos mais duradouros da Janela (não em número de publicações, mas sim no tempo que
decorreu desde o seu início), a que se chamou “Os filhos do Neo-realismo”, por se dedicar a filmes importantes da cinematografia italiana das décadas de 1960 e 1970, realizados pelos grandes nomes de então, aqueles que usufruiram do prestígio do cinema neo-realista, para, com maior ou menor proximidade ao movimento, poderem singrar naquilo a que se chama o cinema de autor.
Foram 36 filmes, de 13 realizadores diferentes, expostos por ordem alfabética de autor, de Antonioni a Zefirelli, abarcando modos, temáticas e estéticas diferentes, tendo em comum essa urgência que era o cunho pessoal que transparecia no melhor cinema italiano dessas décadas, e que se espera tenha suscitado curiosidade para descobrir as obras destes realizadores.