• Início
    • Introdução
    • Sobre o autor
    • Bibliografia
  • Blog
  • Ciclos
    • Alexander Sokurov
    • Audrey Hepburn
    • Béla Tarr
    • Cinema mudo escandinavo
    • Clássicos dos anos 20
    • Danny Kaye
    • Dramaturgos em Hollywood
    • Ealing Comedies (Reis da comédia VI)
    • Era dourada do cinema japonês
    • Espiões na Guerra Fria
    • Expressionismo Alemão
    • Fantasmas do antigo Japão
    • Film Noir
    • Gótico da Hammer
    • Greta Garbo
    • Hollywood no cinema
    • Ingrid Bergman
    • Irmãos Marx
    • Jean-Claude Brisseau
    • Jerry Lewis
    • Jia Zhangke
    • Longas da comédia muda
    • Macabro de Dario Argento
    • Marilyn Monroe
    • Mel Brooks
    • Mestres de ficção científica
    • Michael Haneke
    • Monty Python
    • Música Clássica e Cinema
    • Neo-realismo Italiano
    • New Hollywood
    • Nouvelle Vague
    • Nova Hammer
    • Nuri Bilge Ceylan
    • O apogeu do gore
    • Os filhos do Neo-realismo
    • Os pintores e o cinema
    • Pablo Larraín
    • Paolo Sorrentino
    • Piratas e corsários
    • Primeira Guerra Mundial
    • Realismo poético francês
    • Spaghetti com S de Sergio
    • Surrealismo no cinema
    • Sword & sandal
    • Terror de Vincent Price
    • Terror gótico italiano
    • Terror satânico
    • Tsai Ming-liang
    • URSS e revolução
    • Wuxia moderno
    • Xavier Dolan
  • Integrais
    • Alfred Hitchcock
    • Andrei Tarkovsky
    • Federico Fellini
    • Ingmar Bergman
    • Martin Scorsese
    • Rainer Werner Fassbinder
    • Robert Bresson
    • Woody Allen
  • Artigos
    • Divas de Hollywood
    • Cinema mudo escandinavo
    • Cinema XXI
    • Dramaturgos em Hollywood
    • Era dourada do cinema japonês
    • Espiões na Guerra Fria
    • Expressionismo Alemão
    • Fantasmas do antigo Japão
    • Film Noir
    • O Gótico da Hammer
    • Piratas e corsários
    • Longas-metragens da comédia muda
    • Mestres de ficção científica
    • Neo-realismo italiano
    • New Wave of Hollywood
    • Nouvelle Vague
    • O macabro de Dario Argento
    • Os filhos do Neo-realismo
    • Reis da Comédia
    • Realismo poético francês
    • Spaghetti com S de Sergio
    • Surrealismo no cinema
    • Sword and sandal
    • O Terror de Vincent Price
    • Terror gótico italiano
    • URSS e Revolução
  • Rubricas
    • As minhas listas
    • Cineclubes
    • Especial Natal
    • Festivais: Estrangeiro
    • Hoje escrevo eu
    • O meu Ciclo
  • Calendário
    • Festivais: Portugal
    • Prémios
  • Cine-Portugal
    • Blogs
    • Cineclubes
    • Distribuidoras
    • Exibidores
    • Festivais
    • Instituições
    • Produtoras
    • Publicações
  • Universos Paralelos

A janela encantada

A janela encantada

Tag Archives: Espionagem

Universos Paralelos – 47 – Os espiões de John Le Carré

21 Domingo Nov 2021

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Cinema, Espionagem, George Smiley, John Le Carré, Podcast, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos - 47 - Os espiões de John Le Carré

Pode ouvir aqui o quadragésimo sétimo episódio de Universos Paralelos:

podcast

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no website Segundo Take.

Subscreva o podcast em:
Apple Podcasts, ou Spotify, ou por RSS

Encontre todos os episódios em www.universosparalelos.net
E siga-nos nas redes sociais procurando: universosparalelospodcast

Universos Paralelos

Advertisement

Universos Paralelos – 36 – Bond, o espião irresistível de Ian Fleming, ep. 2

27 Domingo Dez 2020

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

007, Acção, Cinema, Daniel Craig, EON, Espionagem, Ian Fleming, James Bond, Pierce Brosnan, Podcast, Segundo Take, Timothy Dalton, Universos Paralelos

Universos Paralelos

2020 termina com o trigésimo sexto episódio de Universos Paralelos, da autoria do António Araújo (Segundo Take), do José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e do Tomás Agostinho (Imaginauta).

É hora de completarmos o tema 007 com a segunda parte da saga.

podcast

Bond, o espião irresistível de Ian Fleming, ep. 2

Ian Fleming em 1958

Com a marca 007 a tornar-se uma das mais rentáveis e facilmente reconhecíveis séries de cinema, e tendo deixado para trás dois actores – Sean Connery e Roger Moore – que encarnaram de forma tão carismática o célebre espião James Bond, que os próprios ficariam para sempre conhecidos no mundo pelo nome da personagem, pela primeira vez o envelhecimento de um actor (Moore, com 58 anos à data do seu último 007) levava à necessidade de renovação da saga.

A pergunta que se colocava era se Bond seria um nome acima de qualquer actor, ou se estes o iriam transformar consideravelmente. E a aposta da EON parece ter sido a da transformação, com a escolha de Timothy Dalton, um actor pouco mediático, com vasta experiência de palco e de dramas históricos para o pequeno e grande ecrã. Tentando uma maior aproximação ao Bond de Fleming, e escamoteando a vertente mais cómica dos filmes anteriores, os novos filmes The Living Daylights (1987) e Licence to Kill (1989), contrastam por tramas bem mais realistas, vilões bastante comuns e um Bond sem grande sentido de humor.

Pierce Brosnan como James Bond

Tal mudança deixou os resultados de bilheteira aquém das expectativas, e com um terceiro filme já alinhado, Dalton foi empurrado aos poucos para a porta de saída, enquanto se preparava uma nova mudança de trajectória. Após o maior hiato até hoje na série, estreou, em 1996, GoldenEye, que nos dava como 007 Pierce Brosnan, um actor conhecido pelo charme e galanteio que lhe valeram protagonismo na bem-sucedida série televisiva Remington Steele.

E se o mundo mudava, com o fim da Guerra Fria, muito também mudava no universo Bond. Albert Broccoli morreu, Judi Dench tornou-se a primeira M feminina, John Barry não voltaria a compor para a série, as histórias já não provinham de livros de Ian Fleming, mas, sobretudo, voltavam os super-vilões que queriam subverter a ordem mundial e o super-agente de sorriso nos lábios, capaz de tudo, inclusivamente usar humor a cada cena mais violenta.

Apesar de quatro filmes bem-sucedidos financeiramente – apenas o segundo, Tomorrow Never Dies, não acabou em primeiro lugar na semana de estreia, por esta coincidir com a de Titanic (James Cameron, 1997) – os produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson decidiram que era tempo de modernizar o seu agente secreto, retirando-lhe os contornos de quase herói imortal e imutável de banda desenhada para o tornar uma figura de carne e osso, que possamos apreender como uma personagem realista.

Daniel Craig como James Bond

Para essa tarefa foi contratado Daniel Craig (novamente um actor não de topo) que, para surpresa de todos e gáudio de muitos, nos deu um Bond que sangra, sofre, se questiona e vive amargurado com escolhas e atitudes, não deixando de ser a mais violenta encarnação de quantas a personagem já conheceu. Começando com o icónico Casino Royale, o romance inicial de Ian Fleming, que nunca antes pudera ser filmado pela EON, a série conheceu um reboot. Nele fomos às origens de Bond no MI6, aos seus confrontos com M (de novo Judi Dench), ao ganhar da famosa licença para matar, à traição amorosa que o fez fechar-se em si mesmo e à super-organização criminal ele conhecerá como SPECTRE.

Com acção moderna, uso (para o bem e para o mal) de novas tecnologias e modos de filmar próprios do século XXI, análise profunda de personagem e temas adequados ao novo milénio, a série voltou a cativar e a relançar a discussão sobre qual o Bond preferido do público, e sobre as inúmeras formas como Craig poderá ser substituído no futuro.

Mas, como se fosse um título de 007, o futuro ainda não chegou, e o completamente adiado ano de 2020 privou-nos da estreia de No Time To Die, que será o quinto e último filme com Daniel Craig. Resta saber o quanto o universo Bond terá ainda para nos dar, e sob que formas (e com que actores) o fará. Uma coisa é certa, seja como o escolher fazer, conquistar o mundo não será suficiente.

José Carlos Maltez, Dezembro de 2020.

Fontes primárias

Cinema (para filmes anteriores a 1987 ver a folha do episódio 1)

  • 007 – Risco Imediato (The Living Daylights, John Glen, 1987)
  • 007 – Licença para Matar (Licence To Kill, John Glen, 1989)
  • 007 – GoldenEye (GoldenEye, Martin Campbell 1995)
  • 007 – O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies, Roger Spottiswoode, 1997)
  • 007 – O Mundo Não Chega (The World Is Not Enough, Michael Apted, 1999)
  • 007 – Morre Noutro Dia (Die Another Day, Lee Tamahori, 2002)
  • 007: Casino Royale (Casino Royale, Martin Campbell, 2006)
  • 007: Quantum of Solace (Quantum of Solace, Marc Forster, 2008)
  • 007: Skyfall (Skyfall, Sam Mendes, 2012)
  • 007: Spectre (Spectre, Sam Mendes, 215)
  • 007: Sem Tempo Para Morrer (No Time To Die, Cary Joji Fukunaga, 2021)

Bibliografia (para livros anteriores a 1986 ver a folha do episódio 1)

  • Gardner, John (1986) Nobody Lives for Ever. London: Jonathan Cape.
  • Gardner, John (1987) No Deals, Mr. Bond. London: Jonathan Cape.
  • Gardner, John (1988) Scorpius. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1989) Win, Lose or Die. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1989) Licence to Kill (novelization). London: Coronet Books.
  • Gardner, John (1990) Brokenclaw. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1991) The Man from Barbarossa. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1992) Death is Forever. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1993) Never Send Flowers. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1993) SeaFire. London: Hodder & Stoughton.
  • Gardner, John (1995) GoldenEye (novelization). London: Coronet Books.
  • Gardner, John (1995) Cold. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (1997) Blast From the Past (short story). Beverly Hills, CA: Playboy (January 1997).
  • Benson, Raymond (1997) Tomorrow Never Dies (novelization). London: Coronet Books.
  • Benson, Raymond (1998) The Facts of Death. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (1999) Midsummer Night’s Doom (short story). Beverly Hills, CA: Playboy (January 1999).
  • Benson, Raymond (1999) High Time to Kill. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (1999) Live at Five. New York City, NY: TV Guide (American edition) (November 1999)
  • Benson, Raymond (1999) The World Is Not Enough (novelization). London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (2000) DoubleShot. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (2001) Never Dream of Dying. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (2002) The Man with the Red Tattoo. London: Hodder & Stoughton.
  • Benson, Raymond (2002) Die Another Day (novelization). London: Hodder & Stoughton.
  • Faulks, Sebastian (2008) Devil May Care. London: Penguin
  • Deaver, Jeffery (2011) Carte Blanche. London: Hodder & Stoughton.
  • Boyd, William (2013) Solo. London: Jonathan Cape.
  • Horowitz, Anthony (2015) Trigger Mortis. London: Orion Publishing.
  • Horowitz, Anthony (2018) Forever and a Day. London: Jonathan Cape.

Série Young Bond

  • Higson, Charlie (2005) SilverFin. London: Puffin Books.
  • Higson, Charlie (2006) Blood Fever. London: Puffin Books.
  • Higson, Charlie (2007) Double or Die. London: Puffin Books.
  • Higson, Charlie (2007) Hurricane Gold. London: Puffin Books.
  • Higson, Charlie (2008) By Royal Command. London: Puffin Books.
  • Higson, C., Walker, K. (2008) SilverFin (graphic novel). London: Puffin Books.
  • Higson, Charlie (2009) A Hard Man to Kill. London: Puffin Books.
  • Cole, Steve (2014) Shoot to Kill. New York City, NY: Random House.
  • Cole, Steve (2016) Heads You Die. New York City, NY: Random House.
  • Cole, Steve (2016) Strike Lightning. New York City, NY: Random House.
  • Cole, Steve (2017) Red Nemesis. New York City, NY: Random House.

The Moneypenny Diaries (por Samantha Weinberg sob o pesudónimo Kate Westbrook)

  • Westbrook, Kate (2005) The Moneypenny Diaries: Guardian Angel. London: John Murray.
  • Westbrook, Kate (2006) For Your Eyes Only, James (short story). London: Tatler (November, 2006).
  • Westbrook, Kate (2006) Secret Servant: The Moneypenny Diaries. London: John Murray.
  • Westbrook, Kate (2006) Moneypenny’s First Date With Bond (short story). London: The Spectator (November 11, 2006).
  • Westbrook, Kate (2008) The Moneypenny Diaries: Final Fling. London: John Murray.

Universos Paralelos – 25 – Bond, o espião irresistível de Ian Fleming

16 Quinta-feira Jan 2020

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ 5 comentários

Etiquetas

007, Acção, Cinema, EON, Espionagem, Ian Fleming, James Bond, Podcast, Roger Moore, Sean Connery, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos - 25 - Bond, o espião irresistível de Ian Fleming

Pode ouvir aqui o vigésimo quinto episódio de Universos Paralelos, o primeiro de 2020:
PODCAST

E ler a respectiva folha de sala aqui:
FOLHA DE SALA

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no website Segundo Take.

Subscreva o podcast em:
Apple Podcasts, ou Spotify, ou por RSS

Universos Paralelos

Universos Paralelos – 25 – Bond, o espião irresistível de Ian Fleming

15 Quarta-feira Jan 2020

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

007, Acção, Cinema, EON, Espionagem, Ian Fleming, James Bond, Podcast, Roger Moore, Sean Connery, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos

Iniciado 2020, trazemos o vigésimo quinto episódio de Universos Paralelos, da autoria do António Araújo (Segundo Take), do José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e do Tomás Agostinho (Imaginauta).

Desta vez com Bond, James Bond, o mais famoso agente secreto do mundo da ficção, uma criação do escritor Ian Fleming:
podcast

 

Bond, o espião irresistível de Ian Fleming

Ian Fleming

Em 1953 o escritor, e antigo espião britânico, Ian Fleming publicava “Casino Royale”, o primeiro romance onde apresentava um novo herói de espionagem, Bond, James Bond, de nome código 007, um ex-comandante da Marinha (como o próprio Fleming), que desde logo se destacava pelo seu estilo de uma pomposidade arrogante, onde o seu charme e disponibilidade sexual se equiparavam à intrepidez e aventureirismo.

Esta romantização da vida de um agente secreto agradou de imediato ao público, e os livros seguiram-se, na constante produção de uma publicação por ano, com Fleming a escrever no seu anual retiro de férias nas Bahamas – denominado Golden Eye – para nos dar uma espécie de alter-ego que vivia no papel as histórias que o agente Fleming nunca vivera na vida real, feitas de viagens, destinos exóticos, aventura excitante, jogos nos meandros da alta-sociedade e, claro, muitas escaldantes aventuras com o sexo oposto.

Albert Broccoli, Sean Connery, Ian Fleming e Harry Saltzman

Diz-se, muito a propósito, que Ian Fleming escrevia a imaginar a transposição das suas histórias para o grande ecrã. É por isso compreensível que rapidamente tenha aceitado tal passagem de formato, e mais ainda que tenha saído decepcionado quando o resultado foi um telefilme de fracos meios, com um agente americanizado para satisfazer o público. O resultado: “Casino Royale” (1954), teria duas consequências, a perda dos direitos do romance homónimo, e a desconfiança de Fleming quanto ao cinema. Mas maiores reveses seriam o progressivo afastamento da crítica (que considerava a obra superficial, arrogante e pejada de sexo e violência), e o imbróglio em que se tornou a luta pelos direitos do livro “Thunderball” (1961), nascido a partir de um argumento escrito a meias com Kevin McClory, e que este viria a conseguir em tribunal.

Não obstante, dois produtores de cinema estavam convencidos de que as histórias de Fleming tinham nascido para mudar a história do cinema. Eles eram Albert S. Broccoli e Harry Saltzman, o primeiro com o dinheiro para a produzir os filmes, mas sem convencer Fleming a ceder-lhe os direitos, o segundo comprando os direitos da adaptação dos livros, mas sem dinheiro para prosseguir. Do encontro dos dois homens nasceu uma grande amizade e uma companhia, a EON (Everything Or Nothing) Productions, votada exclusivamente a trazer James Bond para o grande ecrã.

Imagens do genérico do filme "Agente Secreto 007" (Dr. No, 1962), de Terence Young

Com o apoio da United Artists, e a escolha do desconhecido Sean Connery para protagonista, “Agente Secreto 007” (Dr. No) foi o primeiro filme de uma série que iria firmar créditos com uma produção contínua, uma imagem de marca inconfundível, e uma equipa que se tornaria uma família coesa nos anos seguintes.

Hoje, todos conhecemos a famosa sequência de abertura, as músicas, os clichés como a apresentação de Bond, as suas tiradas insinuantes para com as mulheres, o seu modo de pedir vodka Martini, os carros, os gadgets, e claro as Bond girls, caso único no cinema de uma forma de categorizar actrizes, só porque aparecem em determinados filmes. Seja pelos designs futuristas de Ken Adam, pela música bombástica de John Barry, pelos sensuais genéricos de abertura de Maurice Binder, e claro pelas histórias românticas cheias de proezas físicas, em que salva o mundo de super-vilões maquiavélicos, 007 passou ao imaginário colectivo, tendo chegado a ser citado por líderes mundiais como John Kennedy ou Ronald Reagan.

Roger Moore numa foto promocional como  007

Mesmo com o passar dos tempos, alguma mudança de tom e de actores – com George Lazenby a dar-nos um Bond diferente em “007 – Ao Serviço de Sua Majestade” (On Her Majesty’s Secret Service, 1969), para ser logo substituído por Connery, e com Roger Moore desde 1971 a 1985 a trazer ao papel uma maior leveza e porte aristocrático –, os filmes sucedem-se, e marcam quer o cinema de acção quer o público que sabe bem o que distingue um filme de James Bond de qualquer outro.

E a história continua para lá de Roger Moore e de 1985, mas isso será tema para o segundo episódio.

José Carlos Maltez, Janeiro de 2020.

 

Fontes primárias

Cinema

  • Agente Secreto 007 (Dr. No, Terence Young, 1962)
  • 007 – Ordem para Matar (From Russia with Love, Terence Young, 1963)
  • 007 – Contra Goldfinger (Goldfinger, Guy Hamilton, 1964)
  • 007 – Operação Relâmpago (Thunderball, Terence Young, 1965)
  • 007 – Só Se Vive Duas Vezes (You Only Live Twice, Lewis Gilbert, 1967)
  • 007 – Ao Serviço de Sua Majestade (On Her Majesty’s Secret Service, Peter R. Hunt, 1969)
  • 007 – Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever, Guy Hamilton, 1971)
  • 007 – Vive e Deixa Morrer (Live and Let Die, Guy Hamilton, 1973)
  • 007 e o Homem da Pistola Dourada (The Man with the Golden Gun, Guy Hamilton, 1974)
  • 007 – Agente Irresistível (The Spy Who Loved Me, Lewis Gilbert, 1977)
  • 007 – Aventura no Espaço (Moonraker, Lewis Gilbert, 1979)
  • 007 – Missão Ultra-Secreta (For Your Eyes Only, John Glen, 1981)
  • 007 – Operação Tentáculo (Octopussy, John Glen, 1983)
  • 007 – Alvo em Movimento (A View to a Kill, John Glen, 1985)

Bibliografia

  • Fleming, Ian (1953) Casino Royale. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1954) Live and Let Die. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1955) Moonraker. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1956) Diamonds Are Forever. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1957) From Russia, with Love. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1958) Dr. No. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1959) Goldfinger. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1960) For Your Eyes Only. London: Jonathan Cape. [compilação de contos]
  • Fleming, Ian (1961) Thunderball. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1962) The Spy Who Loved Me. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1963) On Her Majesty’s Secret Service. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1964) You Only Live Twice. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1965) The Man with the Golden Gun. London: Jonathan Cape
  • Fleming, Ian (1966) Octopussy and The Living Daylights. London: Jonathan Cape. [compilação de contos]
  • Markham, Robert (1968) Colonel Sun. London: Jonathan Cape. [pseudónimo de Kingsley Amis]
  • Pearson, John (1973) James Bond: The Authorized Biography of 007. London: Sidgwick & Jackson
  • Wood, Christopher (1977) James Bond, The Spy Who Loved Me. London: Jonathan Cape. [novelização]
  • Wood, Christopher (1979) James Bond and Moonraker. London: Jonathan Cape. [novelização]
  • Gardner, John (1981) Licence Renewed. London: Jonathan Cape
  • Gardner, John (1982) For Special Services. London: Jonathan Cape
  • Gardner, John (1983) Icebreaker. London: Jonathan Cape
  • Gardner, John (1984) Role of Honour. London: Jonathan Cape

Banda Desenhada

  • For Your Eyes Only (1981, Marvel Comics)
  • Octopussy (1982, Marvel Comics)

 

Fontes secundárias

Bibliografia

  • Black, Jeremy (2005). The Politics of James Bond: from Fleming’s Novel to the Big Screen. University of Nebraska Press
  • Cork, John; Stutz, Collin (2007). James Bond Encyclopedia. London: Dorling Kindersley
  • DK (2012). James Bond 50 Years of Movie Posters. London: Dorling Kindersley Publishers Ltd.
  • Lindner, Christoph (2009). The James Bond Phenomenon: a Critical Reader. Manchester University Press
  • Lycett, Andrew (1996). Ian Fleming – The Man Who Created James Bond. London: Phoenix
  • Pfeiffer, Lee; Worrall, Dave (1998). The Essential Bond. London: Boxtree Ltd.
  • Simpson, Paul (2002). The Rough Guide to James Bond. Rough Guides
  • Smith, Jim; Lavington, Stephen (2002). Bond Films. London: Virgin Books

Documentário

  • Everything or Nothing (Stevan Riley, 2015)

Website

  • The Official James Bond 007 Website (https://www.007.com/)

 

Outras referências

Televisão

  • Climax! Temporada 1, Episódio 3: Casino Royale (William H. Brown, Jr.1954)

Cinema

  • Casino Royale (Val Guest, Ken Hughes, John Huston, Joseph McGrath, Robert Parrish, Richard Talmadge, 1867)
  • Nunca Mais Digas Nunca (Never Say Never Again, Irvin Kershner, 1983)

Universos Paralelos – 13 – A espionagem de acção de Robert Ludlum

28 Segunda-feira Jan 2019

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Acção, Cinema, Espionagem, Jason Bourne, Matt Damon, Robert Ludlum, Thriller, Universos Paralelos

Universos Paralelos - 13 - A espionagem de acção de Robert Ludlum

Pode ouvir aqui o décimo terceiro episódio de Universos Paralelos:
PODCAST

E ler a respectiva folha de sala aqui:
FOLHA DE SALA

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no podcast Segundo Take.

Subscreva o podcast em:
Apple Podcasts
ou
Spotify.

Universos Paralelos

Universos Paralelos – 13 – A espionagem de acção de Robert Ludlum

26 Sábado Jan 2019

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Acção, Cinema, Espionagem, Jason Bourne, Matt Damon, Robert Ludlum, Thriller, Universos Paralelos

Universos Paralelos - 13 - A espionagem de acção de Robert Ludlum

Segunda-feira, dia 28 de Janeiro inicia-se o segundo ano dos Universos Paralelos, o António Araújo (Segundo Take), o José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e o Tomás Agostinho (Imaginauta) trazem-vos o décimo terceiro episódio do programa.

O tema é o universo Bourne, na espionagem de acção criada pelo escritor Robert Ludlum. O episódio poderá ser encontrado aqui:
podcast

 

A espionagem de acção de Robert Ludlum

Robert Ludlum

Robert Ludlum (1927-2001) foi um escritor norte-americano que se habituou a coleccionar best-sellers, escrevendo num domínio específico já com provas dadas e nomes de referência com os quais teve de passar a ombrear. Esse domínio é o thriller de espionagem com fortes componentes de suspense e acção no qual Ludlum nos deixou vinte e sete títulos (três deles escritos sob pseudónimos: Jonathan Ryder e Michael Shepherd), com a curiosidade de que os seus mais bem sucedidos e conhecidos livros – a trilogia Bourne – ter sido continuada após a sua morte pelo escritor Eric Van Lustbader que já conta com mais onze títulos em seu nome.

Ao contrário do que acontecera com Ian Fleming, Graham Greene e John Le Carré – três dos mais celebrados escritores de romances de espionagem – Robert Ludlum nunca trabalhou para qualquer agência de serviços secretos nem esteve ligado profissionalmente ao mundo da espionagem ou política internacional. Licenciado em artes dramáticas, Ludlum produziu e actuou em palco, retirando dessa experiência muito daquilo que viria a ser a marca da sua escrita. Se Fleming era mais fantasista, Greene e Le Carré mais cerebrais, e Tom Clancy mais técnico, Ludlum decidiu que a sua escrita seria mais directa, agarrando o leitor pelo suspense criado situação a situação, e descrevendo cada sequência com um detalhe que podemos considerar cinemático, dada a forma como a visão e atenção do narrador lembra a do espectador de cinema naquilo que lhe é dado a observar em cada momento.

E se essa forma de escrita, simples e apelativa ao grande público, lhe começou a trazer sucessos uns atrás dos outros, foi a trilogia Bourne que o imortalizou, iniciando-se no livro “The Bourne Identity” (1980), a que se seguiriam “The Bourne Supremacy” (1986) e “The Bourne Ultimatum” (1990). O potencial cinemático – para além do conseguido sucesso – destes livros levou à transposição do meio escrito para o filmado, com uma mini-série televisiva de dois episódios, baseada no primeiro livro da trilogia, a surgir em 1988, realizada por Roger Young para a Warner Bros. Television, com Richard Chamberlain no papel de Jason Bourne. Mais comedidos em termos de acção, e bastante fiéis à história original, estes episódios passaram algo despercebidos e não faziam prever o sucesso que seria a passagem ao cinema, começada com “Identidade Desconhecida” (Doug Liman, 2002), protagonizado por Matt Damon, que passou a ser – para todos os efeitos – o rosto que o mundo identifica como Jason Bourne.

Como uma lufada de ar fresco no cinema de acção, “Identidade Desconhecida” trazia-nos um herói que não só nós não conhecíamos, como, devido a uma crise de amnésia, não se conhecia a si próprio. Na ânsia de saber quem era, porque tinha tantas habilidades perigosas, e o que o motivara a cometer as atrocidades que lhe eram atribuídas, Bourne vai cavalgar uma montanha-russa de confrontos, fugas, descobertas e situações cada vez mais arriscadas, num registo intenso e bastante físico que viria, inclusivamente, a redireccionar a saga 007 – “Casino Royale”, o primeiro filme com Daniel Craig, surge em 2006, com fortes influências do modo de filmar a saga Bourne.

Seguiram-se, como não podia deixar de ser, os outros dois títulos da saga, “Supremacia” (2004) e “Ultimato” (2007) ambos realizados por Paul Greengrass, e sempre com Matt Damon no papel de Bourne. E se os filmes pouco já deviam aos livros (além do título e do protagonista), estes, um pouco à luz do que tem acontecido na saga 007, destacavam-se pelo adaptar das histórias ao momento contemporâneo, espelhando preocupações como o são o terrorismo internacional, a vigilância global, a manipulação genética e a privacidade na era das redes sociais.

Já sem Greengrass nem Damon, a Universal Pictures insistiu em “O Legado de Bourne” (2012), realizado por Tony Gilroy – o argumentista dos três filmes anteriores, e deste também. Sem Jason Bourne na história, esta é protagonizada por Jeremy Renner e passa-se em paralelo com eventos dos outros filmes – alguns dos quais nos chegam em fundo. A decepção comercial do filme levou a um arrepiar de caminho, e, numa tentativa de colocar o comboio nos carris, surgiu “Jason Bourne” (2016), de novo de Paul Greengrass, e com um Matt Damon visivelmente mais velho a regressar para mais alguns saltos, murros, tiros e cambalhotas.

Rachel Weisz e Jeremy Renner em O Legado de Bourne (The Bourne Legacy, 2012), de Tony Gilroy

Depois de os títulos se terem emancipado de Robert Ludlum, com Eric Van Lustbader a continuar as publicações (está anunciado o seu décimo segundo título para 2019), e depois de a saga cinematográfica se ter emancipado da literária, assumindo os títulos, mas divergindo nas histórias, irão os filmes emancipar-se de Matt Damon, ou mesmo da sua personagem, tornando-o apenas um nome-código, como acontece nos filmes da saga 007? Parece que a história ainda não acabou e poderá ter novos episódios. Como e com quem? É algo que teremos de esperar para descobrir, quase com um suspense digno de Robert Ludlum.

José Carlos Maltez, Janeiro de 2019.

 

Fontes primárias

Literatura

  • Ludlum, R. (1980) The Bourne Identity. Nova Iorque, NY: Richard Marek. [ed. portuguesa por Publicações Europa-América]
  • Ludlum, R. (1986) The Bourne Supremacy. Nova Iorque, NY: Random House. [ed. portuguesa por Publicações Europa-América]
  • Ludlum, R. (1990) The Bourne Ultimatum. Nova Iorque, NY: Random House. [ed. portuguesa por Publicações Europa-América]
  • Lustbader, E. V. (2004) The Bourne Legacy. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2007) The Bourne Betrayal. Nova Iorque, NY: Grand Central Publishing
  • Lustbader, E. V. (2008) The Bourne Sanction. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2009) The Bourne Deception. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2010) The Bourne Objective. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2011) The Bourne Dominion. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2012) The Bourne Imperative. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2013) The Bourne Retribution. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2014) The Bourne Ascendancy. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2016) The Bourne Enigma. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2017) The Bourne Initiative. Nova Iorque, NY: St. Martin’s Press
  • Lustbader, E. V. (2019) The Bourne Nemesis. [por publicar]

Televisão

  • The Bourne Identity (Roger Young, 1988)

Cinema

  • Identidade Desconhecida (The Bourne Identity, Doug Liman, 2002)
  • Supremacia (The Bourne Supremacy, Paul Greengrass, 2004)
  • Ultimato (The Bourne Ultimatum, Paul Greengrass, 2007)
  • O Legado de Bourne (Tony Gilroy, The Bourne Legacy, 2012)
  • Jason Bourne (Paul Greengrass, 2016)

Fontes secundárias

Bibliografia

  • Macdonald, G. (1980) Robert Ludlum : a critical companion. Westport, CT: Greenwood Press

Espia sem Nome, 1969

08 Sábado Set 2018

Posted by jc in Primeira Guerra Mundial

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Alberto Lattuada, Alexander Knox, Capucine, Cinema, Espionagem, Giancarlo Giannini, Guerra, James Booth, Kenneth More, Nigel Green, Olivera, Primeira Guerra Mundial, Suzy Kendall, Thriller

Fräulein Doktor Durante a Primeira Guerra Mundial, os alemães tentam matar o Marechal britânico Lord Kitchener, enviando dois homens e uma mulher para a Escócia. Os homens são capturados, e o segundo deles, Meyer (James Booth), fala, contando o plano da mulher, Fräulein Doktor (Suzy Kendall), a qual consegue divulgar o paradeiro do seu alvo, resultando na morte dele. Resta, ao coronel Foreman (Kenneth More) converter Meyer, para que este volte à Alemanha, para matar a espia. Mas esta e os alemães vão, mais uma vez, ludibriar os ingleses, e preparar golpes ainda mais trágicos e mortíferos. Continuar a ler →

This Can’t Happen Here, 1950

02 Quarta-feira Mar 2016

Posted by jc in Ingmar Bergman

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Alf Kjellin, Cinema, Cinema sueco, Drama, Drama Criminal, Espionagem, Ingmar Bergman, Peter Valentin, Signe Hasso, Ulf Palme

Sånt händer inte härAtkä Natas (Ulf Palme) é um agente secreto do regime ditatorial de Liquidatzia, de regresso à Suécia, país onde habita. Ao mesmo tempo, a sua mulher Vera (Signe Hasso) está envolvida num grupo de refugiados, que tentam trazer do país de origem outros compatriotas procurados pelas autoridades. Quando uma compatriota de Vera é assassinada, após receber uma nota de chantagem, Almkvist (Alf Kjellin), polícia local, e amante de Vera, corre a avisá-la. Assustada com as maquinações do marido que prometera trazer consigo os seus pais, Vera tenta matá-lo para assim se vingar dele. Continuar a ler →

Fim do ciclo “Espiões na Guerra Fria”

04 Sexta-feira Dez 2015

Posted by jc in Espiões na Guerra Fria

≈ 2 comentários

Etiquetas

Cinema, Espionagem, Guerra Fria, Thriller

Tendo terminado oficialmente entre 1989 (reunificação da Alemanha) e 1991 (dissolução da União Soviética), a chamada Guerra Fria não deixaria o mundo como antes. A partir de então percebia-se que a verdadeira luta geoestratégica se jogava de forma encoberta, entre os serviços de informação e contra-informação das grandes potências, e onde qualquer pequeno território, estado ou regime político, poderia ser um peão num jogo de xadrês que o transcende.

Do mesmo modo, os filmes de espionagem vieram para ficar. Dos mais românticos aos mais cínicos, dos mais aventureiros aos mais realistas, daqueles cheios de mirabolante acção aos intelectuais e mais espartanos. Mesmo com novos temas (nomeadamente o terrorismo, e a emergência de estados nucleares não alinhados) a entrarem no léxico da espionagem, a Guerra Fria continua hoje a gerar histórias de interesse, como testemunhado no recente “A Ponte dos Espiões” (Bridge of Spies, 2015) de Steven Spielberg, que fechou este ciclo.

Com ele termina uma homenagem a essa era dourada dos filmes de espionagem, que se fez num ciclo onde se apresentaram 19 dos seus filmes mais emblemáticos.

Textos adicionais
A lista de filmes

A Ponte dos Espiões, 2015

02 Quarta-feira Dez 2015

Posted by jc in Espiões na Guerra Fria

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Amy Ryan, Austin Stowell, Cinema, Dakin Matthews, Espionagem, Guerra Fria, Mark Rylance, Mikhail Gorevoy, Scott Shepherd, Sebastian Koch, Steven Spielberg, Thriller, Tom Hanks, Will Rogers

Bridge of SpiesJames B. Donovan (Tom Hanks) é um advogado, especialista em litígios de seguradoras, que um dia é chamado pelos seus superiores para defender Rudolf Abel (Mark Rylance), acusado de espionagem para a União Soviética. A ideia é apenas proporcionar uma defesa legal num caso que todos sabem estar à partida decidido, mas Donovan vai lutar com todas as suas forças para salvar Abel, um homem que nunca trai as suas convicções e nunca conta nada do que a CIA pretende saber. Por essa tenacidade é Donovan que, mais tarde, é chamado pela própria CIA, para ir a Berlim Leste contactar as autoridades soviéticas para tentar a troca de Abel por Francis Gary Powers, um piloto norte-americano abatido sobre solo soviético em missão de espionagem. Continuar a ler →

← Older posts

Procurar

Podcast: Universos Paralelos

Universos Paralelos

Do mesmo autor

Outras críticas do autor

Blogs Portugal

Blogs Portugal

Ciclos

  • Alexander Sokurov (Cinema XXI) (5)
  • Alfred Hitchcock (55)
  • Andrei Tarkovsky (9)
  • As minhas listas (67)
  • Audrey Hepburn (Divas III) (21)
  • Béla Tarr (Cinema XXI) (5)
  • Cineclubes (9)
  • Cinema mudo escandinavo (19)
  • Clássicos dos anos 20 (26)
  • Danny Kaye (Reis da comédia V) (17)
  • Dramaturgos em Hollywood (21)
  • Ealing Comedies (Reis da comédia VI) (14)
  • Era dourada do cinema japonês (21)
  • Especial Natal (43)
  • Espiões na Guerra Fria (21)
  • Expressionismo Alemão (15)
  • Fantasmas do antigo Japão (11)
  • Federico Fellini (22)
  • Film Noir (32)
  • Filmtwist (7)
  • Fora da Janela (43)
  • Greta Garbo (Divas II) (26)
  • Hoje escrevo eu (14)
  • Hollywood no cinema (19)
  • Informação (36)
  • Ingmar Bergman (45)
  • Ingrid Bergman (Divas IV) (23)
  • Irmãos Marx (Reis da comédia I) (15)
  • Jean-Claude Brisseau (Cinema XXI) (7)
  • Jerry Lewis (Reis da Comédia IV) (16)
  • Jia Zhangke (Cinema XXI) (6)
  • John Cassavetes (5)
  • Longas da comédia muda (22)
  • Macabro de Dario Argento (20)
  • Marilyn Monroe (Divas I) (15)
  • Martin Scorsese (26)
  • Música Clássica e Cinema (16)
  • Mel Brooks (Reis da Comédia III) (13)
  • Mestres de ficção científica (26)
  • Michael Haneke (Cinema XXI) (7)
  • Monty Python (Reis da comédia II) (14)
  • Neo-realismo Italiano (17)
  • New Hollywood (25)
  • Nouvelle Vague (29)
  • Nova Hammer (10)
  • Nuri Bilge Ceylan (Cinema XXI) (6)
  • O apogeu do gore (31)
  • O Gótico da Hammer (43)
  • O meu Ciclo (27)
  • Os filhos do Neo-realismo (38)
  • Os pintores e o cinema (18)
  • Pablo Larraín (Cinema XXI) (5)
  • Paolo Sorrentino (Cinema XXI) (5)
  • Passatempos (1)
  • Piratas e corsários (17)
  • Primeira Guerra Mundial (26)
  • Rainer Werner Fassbinder (38)
  • Realismo poético francês (15)
  • Robert Bresson (15)
  • Spaghetti com S de Sergio (14)
  • Surrealismo no cinema (23)
  • Sword & sandal (21)
  • Terror de Vincent Price (33)
  • Terror gótico italiano (28)
  • Terror satânico (15)
  • Tsai Ming-liang (Cinema XXI) (5)
  • Universos Paralelos (87)
  • URSS e revolução (15)
  • Woody Allen (53)
  • Wuxia moderno (17)
  • Xavier Dolan (Cinema XXI) (7)

Revista Take

Cineclubes

  • Cine Clube de Viseu
  • Cine-Clube da Ilha Terceira
  • Cine-Clube de Avanca
  • Cineclube Aurélio da Paz dos Reis
  • Cineclube de Santarém
  • Cineclube de Tavira
  • Cineclube de Telheiras
  • ZOOM – Cineclube de Barcelos

Sites Internacionais

  • All Movie Guide
  • All Things Horror
  • American Film Institute
  • British Film Institute
  • Cahiers du Cinema
  • Critics' Picks – NY Times
  • Imdb
  • Oscars
  • Roger Ebert
  • Rotten Tomatoes
  • The Greatest Films

Blogs que sigo

  • Rookies Portugal
  • girl on film
  • "May the CINEMA be with you..."
  • Matinée Portuense
  • Última Sessão
  • Jump Cuts
  • Cinema 7ª Arte
  • there's something out there
  • The Short Guide to Movies
  • PixelHunt
  • Cinemaville
  • brain-mixer
  • MovieWagon
  • Créditos Finais
  • vício frenético
  • girl on film
  • Sala3
  • O Homem Que Sabia Demasiado
  • OUT
  • Some like it cool
  • CinEuphoria
  • memento mori
  • companhia das amêndoas
  • À pala de Walsh
  • Bateman's critics
  • Cine Resort
  • Antestreia
  • Rick's Cinema
  • O Narrador Subjectivo
  • My Two Thousand Movies
  • Hoje vi(vi) um filme
  • Um Dia fui ao Cinema
  • Split Screen
  • Portal Cinema
  • Cinematograficamente Falando ...
  • CinemaXunga
  • Cinema Notebook
  • CINE 31
  • CINEBLOG
  • Not a film critic
  • POR UM PUNHADO DE EUROS
  • Alucards Corner
  • La Amora

Etiquetas

Acção Alfred Hitchcock Animação Audrey Hepburn Aventura Biopic Burlesco Christopher Lee Ciclos Cinema Cinema alemão Cinema chinês Cinema escandinavo Cinema Francês Cinema italiano Cinema japonês Cinema Mudo Cinema soviético Cinema sueco Comédia Comédia Dramática Comédia Muda Comédia Musical Comédia Romântica Dario Argento Drama Drama Criminal Drama familiar Era dourada do cinema japonês Espionagem Expressionismo Fantasia Farsa Federico Fellini Ficção Científica Filme de época Filme Histórico Filme sobre Cinema Film Noir Gore Greta Garbo Guerra Guerra Fria Gótico Gótico Italiano Hammer Hollywood Ingmar Bergman Ingrid Bergman Martin Scorsese Max Von Sydow Musical Natal Neo-realismo Italiano New Wave of Hollywood Nouvelle Vague Novo cinema alemão Peter Cushing Pintura Piratas Podcast Policial Primeira Guerra Mundial Rainer Werner Fassbinder Romance Segundo Take Surrealismo Terror Thriller Universos Paralelos Vampiros Vincent Price Weimar Western Woody Allen

Escreva aqui o seu endereço de email e receba notificações de novos posts por email.

Junte-se a 173 outros subscritores

  • 698.905 visitas

Links RSS

RSS Feed RSS - Artigos

RSS Feed RSS - Comentários

Fevereiro 2023
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728  
« Out    

Create a free website or blog at WordPress.com.

Rookies Portugal

girl on film

"May the CINEMA be with you..."

Matinée Portuense

Última Sessão

Blog de cinema

Jump Cuts

Cinema 7ª Arte

there's something out there

The Short Guide to Movies

PixelHunt

Video games and beyond!

Cinemaville

Uma webzine de olhos bem abertos

brain-mixer

MovieWagon

Um outro olhar sobre o cinema

Créditos Finais

vício frenético

Um blog de Ronald Perrone

girl on film

Sala3

O Homem Que Sabia Demasiado

OUT

Some like it cool

CinEuphoria

memento mori

companhia das amêndoas

À pala de Walsh

Bateman's critics

Cine Resort

Antestreia

Rick's Cinema

O Narrador Subjectivo

My Two Thousand Movies

Hoje vi(vi) um filme

Um Dia fui ao Cinema

Split Screen

Portal Cinema

Cinematograficamente Falando ...

CinemaXunga

Cinema Notebook

CINE 31

CINEBLOG

Not a film critic

POR UM PUNHADO DE EUROS

Alucards Corner

Devaneios de Alucard

La Amora

por Thaís dos Reis

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy
  • Seguir A seguir
    • A janela encantada
    • Junte-se a 173 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • A janela encantada
    • Personalizar
    • Seguir A seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
 

A carregar comentários...