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Elizabeth Taylor (1932 — 2011) e Richard Burton (1925 — 1984) foram um dos casais mais mediáticos de Hollywood, tão célebres no grande ecrã, como nas colunas sociais feitas dos pormenores e escândalos do seu relacionamento privado. Ambos actores de topo, com carreiras já premiadas (ela actriz de Hollywood desde os dez anos, ele vindo do teatro inglês, e filmando desde 1949), cometeram a proeza de se apaixonar durante um filme, e de casar duas vezes um com o outro (1964-1974 e 1975-1976), por entre uma série de outros casamentos, que faziam as suas vidas privadas parecerem episódios de melodramas.
O que fica hoje é a curiosidade de nos perguntarmos o quanto das suas personagens conflituosas e apaixonadamente dramáticas era um transportar para a arte do quotidiano do casal, numa química que, bem ou mal, resultava num fulgor raras vezes repetido. Ficaram onze filmes, alguns baseados em peças de teatro, todos de uma enorme intensidade dramática.
• 1963: Cleopatra (Cleópatra) – Joseph L. Mankiewicz
• 1963: The V.I.P.s (Hotel Internacional) – Anthony Asquith
• 1965: The Sandpiper (Adeus Ilusões) – Vincente Minelli
• 1966: Who’s Afraid of Virginia Woolf? (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Mike Nichols
• 1967: The Taming of the Shrew (A Fera Amansada) – Franco Zeffirelli
• 1967: Doctor Faustus (Doutor Fausto) – Richard Burton, Nevill Coghill
• 1967: The Comedians (Os Comediantes) – Peter Glenville
• 1968: Boom (Choque) – Joseph Losey
• 1972: Under Milk Wood – Andrew Sinclair
• 1972: Hammersmith Is Out (A Engrenagem) – Peter Ustinov
• 1972: Divorce His – Divorce Hers (Divórcio) – Waris Hussein [telefilme]