Woody Allen – Apêndices

<< página 1: Woody Allen
página 3: a lista de filmes >>

1. Outras obras de Woody Allen

– Curtas Metragens
Men of Crisis: The Harvey Wallinger Story (1971)
Sounds from a Town I Love (2001)
 
– Peças de Teatro
From A To Z (1960)
Don’t Drink the Water (1968)
Play It Again, Sam (1969)
God (1975)
Death (1975)
Floating Light Bulb (1981)
Central Park West (1995) (peça de um acto) (encenada em conjunto com outras)
Old Saybrook (2003) (peça de um acto) (apresentada no evento Writer’s Block)
Riverside Drive (2003) (peça de um acto) (apresentada no evento Writer’s Block)
A Second Hand Memory (2004) (peça de dois actos)
Honeymoon Motel 2011 (peça de um acto) (encenada em conjunto com outras)
 
– Colecções de Prosa
Getting Even (1971)
Without Feathers (1975) (inclui as peças de teatro “God” e “Death”)
Side Effects (1980)
Mere Anarchy (2007)
 
– Banda Desenhada
Inside Woody Allen (1976-1984) (escrito e desenhado por Stuart Hample)
 
– Música
The Bunk Project (1993) (com a New Orleans Jazz Band)
Wild Man Blues (1997) (banda sonora) (com a New Orleans Jazz Band)
 
– Documentários sobre Woody Allen
Wild Man Blues (Um Retrato de Woody Allen) (1996) (real. Barbara Kopple)
Woody Allen: A Life in Film (2002) (real. Richard Schickel) [TV: TCM]
American Masters: Woody Allen: a Documentary (2011) (real. Robert B. Weide) [TV: PBS]
 
 

2. Bibliografia aconselhada sobre Woody Allen

Obras de Woody Allen em português:

  • ALLEN, Woody – Pura Anarquia. Lisboa: Gradiva Publicações, 2007.
  • ALLEN, Woody – Não Bebas Dessa Água. Lisboa: Dífel, 1991.
  • ALLEN, Woody – Prosa Completas. Lisboa: Gradiva Publicações, 2004.
  • ALLEN, Woody – Infidelidades: Três Peças de Um Acto. Lisboa: Relógio D’Água, 2009.

Ensaios e livros de referência:

  • BAILEY, Peter J. – The Reluctant Film Art of Woody Allen. Lexington, KY: University Press of Kentucky. 2000.
  • GIRGUS, Sam B. – The films of Woody Allen. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
  • HIRSCH, Foster – Love, Sex, Death And The Meaning Of Life: The Films Of Woody Allen (2nd edition). Cambridge, MA: Da Capo Press, 2001.
  • NICHOLS, Mary P. – Reconstructing Woody: Art, Love And Life In The Films Of Woody Allen. Lanham, MD: Rowman & Littlefield, 2000.
  • SCHWARTZ, Richard A. – Woody, From AntZ to Zelig: A reference guide to Woody Allen’s creative work, 1964-1998. Westport, CT: Greenwood Publishers, 2000.
  • SILET, Charls L. P. (Ed.) – The Films of Woody Allen: Critical Essays. Lanham, MD: Scarecrow Press, 2006.
  • SKOBLE, Aeon, CONARD, Mark T. – Woody Allen and Philosophy: You Mean My Whole Fallacy Is Wrong? Peru, IL: Carus Publishing Company, 2004.
  • VARTZBED, Eric – Como Woody Allen Pode Mudar a Sua Vida. Cascais: Sinais de Fogo Publicações, 2012.
  • WERNBLAD, Annette – Brooklyn Is Not Expanding: Woody Allen’s Comic Universe. New Jersey, NJ: Associated University Presses, 1992.
  • SMITH, Emily – The Woody Allen Handbook – Everything you need to know about Woody Allen. Tebbo, 2011.

Biografias e entrevistas:

  • ALLEN, Woody – Woody Allen On Woody Allen: In conversation with Stig Björkman. New York, NY: Grove Press, 1993.
  • BAXTER, John – Woody Allen: A Biography. London: Harper Collins. 1988.
  • HOPP, Glenn, DUNCAN, Paul (Ed.) – Movie Icons: Woody Allen. London: Taschen, 2009.
  • LAX, Eric – Woody Allen: A Biography. Cambridge, MA: Da Capo Press, 2000.
  • LAX, Eric – Conversas Com Woody Allen. Lisboa: Relógio D’Água, 2011.
  • SCHICKEL, Richard – Woody Allen: A Life In Film. Chicago, IL: Ivan R Dee Inc, 2003.

Websites:

 

3. Personalidades na carreira de Woody Allen

Louise Lasser (1939 – )
Actriz (e ex-mulher)

Louise LasserActriz nova-iorquina, Louise Lasser foi casada com Woody Allen entre 1966 e 1969, mas só participou nos seus filmes depois de terminado o casamento. Para além das colaborações com Woody Allen, Lasser ficou famosa pelo papel na novela cómica televisiva “Mary Hartman, Mary Hartman” (1976–1977). Tal sucesso garantiu-lhe uma contínua presença televisiva nos anos seguintes. No cinema teve uma presença mais modesta, destacando-se o seu papel em “A Vida não é um Sonho” (Requiem for a Dream, 2000).

Com Woody Allen, Lasser participou em “O Inimigo Público” (Take the Money and Run, 1969), Bananas (1971) e “O ABC do Amor” (Everything You Always Wanted to Know About Sex* (*But Were Afraid to Ask), 1972). Foi ainda uma das vozes usadas na dobragem de “Que há de Novo Gatinha?” (What’s Up Tiger Lily?, 1966) e apareceu brevemente no filme posterior “Recordações” (Stardust Memories, 1980).

Diane Keaton (1946 – )
Actriz (e ex-namorada)

Diane KeatonActriz californiana, que se tornou conhecida pelo seu papel em “O Padrinho” (The Godfather, 1972) de Francis Ford Coppola. Ao mesmo tempo, e após ser escolhida por Woody Allen para a sua peça de teatro de 1970 “Play It Again, Sam”, Keaton iniciou uma breve relação com o realizador, e protagonizou vários dos seus filmes seguintes, tornando-se indissociável do humor de Allen pela sua capacidade para manter os longos diálogos Allenianos, entrando e saindo do seu humor absurdo, sem esforço.

Com Allen, Diane participou nos filmes: “O Grande Conquistador” (Play it Again, Sam, 1972), “O Herói do Ano 2000” (Sleeper, 1973), “Nem Guerra, Nem Paz” (Love and Death, 1975), “Annie Hall” (Annie Hall, 1977), “Intimidades” (Interiors, 1978), “Manhattan” (Manhattan, 1979) e “O Misterioso Assassínio de Manhattan (Manhattan Mistery Murder, 1993), para além de um cameo em “Os Dias da Rádio (Radio Days, 1987).

Para além da sua carreira com Woody Allen, Diane Keaton mostrou a sua enorme versatibilidade, desde épicos dramáticos como (Reds, 1981) a comédias ligeiras como “O Pai da Noiva” (The Father of the Bride, 1991). Diane Keaton recebeu o Oscar de 1977 para melhor actriz pelo seu papel em “Annie Hall”, e tem sido recorrentemente nomeada para os mais importantes prémios do cinema, por filmes como: “À Procura Dum Homem” (Looking For Mr. Goodbar, 1977), “Manhattan” (Manhattan, 1979), “Reds” (Reds, 1981), “O Fogo da Paixão” (Mrs. Soffel, 1984), “Quem Chamou a Cegonha” (Baby Boom, 1987), “O Misterioso Assassínio de Manhattan (Manhattan Mistery Murder, 1993), “O Clube das Divorciadas” (The First Wive’s Club, 1995), “Duas Irmãs” (Marvin’s Room, 1996), “Alguém Tem que Ceder” (Something’s Gotta Give, 2003).

Diane Keaton mantém até hoje uma forte amizade com Woody Allen.

Mia Farrow (1945 – )
Actriz (e ex-companheira)

Mia FarrowMia Farrow é uma verdadeira filha de Hollywood. Nascida na Los Angeles, tem como pais o realizador John Farrow e a célebre actriz Maureen O’Sullivan. Foi a terceira das “leading ladies” de Woody Allen saída de uma relação romântica com o realizador. Mas ao contrário de Louise Lasser e Diane Keaton, Farrow tinha já algum nome quando iniciou a sua longa colaboração com Allen.

Começando na televisão, Farrow chamou a atenção pelo seu papel na novela “Peyton Place”, e ficou notabilizada por um breve casamento com Frank Sinatra. O filme que a lançou no cinema foi “A Semente do Diabo” (Rosemary’s Baby, 1968) de Roman Polanski, onde contracenou com John Cassavetes, e que lhe valeu as suas primeiras nomeações. Um ano depois seria novamente nomeada por “John and Mary” de Peter Yates, com Dustin Hoffmann.

A partir do momento em que iniciou a sua colaboração com Woody Allen, Mia Farrow tornou-se parte do imaginario criado pelo autor, com a sua figura cândida, mas frágil e insegura, muitas vezes quase que uma versão feminina do realizador. Farrow participou em todos os filmes de Allen desde 1982 até 1992: “Uma Comédia Sexual Numa Noite de Verão”, (A Midsummer Night’s Sex Comedy, 1982), “Zelig” (Zelig, 1983), “O Agente da Broadway” (Broadway Danny Rose, 1984), “A Rosa Púrpura do Cairo” (The Purple Rose of Cairo, 1985), “Ana e as Suas Irmãs” (Hannah and Her Sisters, 1986), “Os Dias da Rádio” (Radio Days, 1987), “Setembro” (September, 1987), “Uma Outra Mulher” (Another Woman, 1988), “Crimes e Escapadelas” (Crimes and Misdemeanors, 1989), “Alice” (Alice, 1990), “Sombras e Nevoeiro” (Shadows and Fog, 1991) e “Maridos e Mulheres” (Husbands and Wives, 1992).

Após a separação litigiosa e longos processos de tibunal, a carreira cinematográfica de Mia Farrow, abrandou, sendo dividida com o seu extenso trabalho humanitário, que a leva a colaborar com organizações internacionais. Ainda assim tem participado nalguns filmes, sobretudo em filmes de animação, como a série “Arthur”.

Embora nunca tenham casado, Farrow tem um filho de Woody Allen, Ronan Farrow, e dois outros adoptivos. Antes da relação com Allen, Mia Farrow fora casada com o maestro e compositor André Previn, de quem teve três filhos e com quem adoptou outros três, entre eles a coreana Soon-Yi, que se tornaria esposa de Allen em 1997. Após a separação de Woody Allen, Mia Farrow viria a adoptar mais seis crianças, elevando o seu total para quinze filhos (dois dos quais já falecidos).

Charles H. Joffe (1929 – 2008)
Produtor

Charles H. JoffeCharles H. Joffe iniciou-se no mundo do espectáculo como agente artístico. Com o seu sócio Jack Rollins, tornou-se agente de Woody Allen, e foi figura determinante na passagem de Allen para o cinema.

Após o resultado do filme “Que há de Novo Gatinha?” (What’s Up Tiger Lily?, 1966), realizado por Clive Donner e produzido por Charles K. Feldman, ficou claro a Joffe e Rollins que Allen necessitava de liberdade criativa, e trabalharam para lha dar.

Graças a eles, Allen teve controlo absoluto sobre cada um dos seus filmes até hoje. Neles Charles H. Joffe participou fosse como produtor ou produtor executivo até à sua morte em 2008, tendo sido galardoado com o Oscar de melhor filme por “Annie Hall” (1977).

Jack Rollins (1915 – )
Produtor

Com o seu sócio Charles H. Joffe, Rollins tornou-se agente artístico de Woody Allen, e foi determinante na sua passagem ao cinema.

Após o resultado do filme “Que há de Novo Gatinha?” (What’s Up Tiger Lily?, 1966), realizado por Clive Donner e produzido por Charles K. Feldman, ficou claro a Joffe e Rollins que Allen necessitava de liberdade criativa, e trabalharam para lha dar.

Quer como produtor, ou produtor executivo, Rollins tem estado ligado a praticamente todos os filmes de Woody Allen.

Mickey Rose (1935 – )
Colaborador de escrita

Mickey Rose é amigo de Woody Allen desde a adolescência, tendo-se tornado seu parceiro de escrita nos anos 50 e 60, sobretudo nas muitas colaborações de Allen em programas televisivos.

Quando Allen se começou a dedicar ao cinema, continuou a a parceria com Rose, e juntos escreveram os argumentos dos filmes “Que há de Novo Gatinha?” (What’s Up Tiger Lily?, 1966), “O Inimigo Público” (Take the Money and Run, 1969) e “Bananas” (Bananas, 1971).

Após estas colaborações, Rose continuou a sua profícua carreira de escritor para talk-shows e séries de TV, tendo ainda realizado um filme, a comédia de terror “Student Bodies” de 1981.

Marshall Brickman (1939 – )
Argumentista

Marshall BrickmanMarshall Brickman nasceu no Brasil, numa família judia norte-americana. Começando como músico, voltou aos Estados Unidos, tendo nos anos 60 tentado uma carreira musical em várias bandas da cena folk. Foi ao começar a escrever para televisão, que conheceu Woody Allen.

Brickman colaborou com Allen na escrita de alguns dos maiores sucessos do realizador: “O Herói do Ano 2000” (Sleeper, 1973), “Annie Hall” (Annie Hall, 1977), “Manhattan” (Manhattan, 1979) e “O Misterioso Assassínio de Manhattan” (Manhattan Murder Mystery, 1993).

Para além destes argumentos, Brickman escreveu e realizou alguns outros filmes, bem como os livros de alguns musicais da Broadway.

Gordon Willis (1931 – )
Director de fotografia

Gordon WillisUm dos mais conceituados directores de fotografia de Hollywood dos anos 70, Gordon Willis era conhecido como O Príncipe das Trevas, tanto pelo aspecto glamoroso que conseguia transmitir com a penumbra em que filmava, como por ostentar um temperamento difícil. Após o sucesso das série “O Padrinho” (The Godfather, 1972; e The Godfather Part II, 1974) de Francis Ford Coppola, a sua associação a Woody Allen não seria de todo previsível.

No entanto Allen escolheu Willis para elevar o valor artístico das suas obras que ele queria que deixassem de ser apenas colecções de piadas filmadas. A colaboração resultou em pleno, e Willis foi o responsável pela fotografia de todos os filmes de 1977 a 1985: “Annie Hall” (Annie Hall, 1977), “Intimidades” (Interiors, 1978), “Manhattan” (Manhattan, 1979), “Recordações” (Stardust Memories, 1980), “Uma Comédia Sexual Numa Noite de Verão” (A Midsummer Night’s Sex Comedy, 1982), “Zelig” (Zelig, 1983), “O Agente da Broadway” (Broadway Danny Rose, 1984) e “A Rosa Púrpura do Cairo” (The Purple Rose of Cairo, 1985). Curiosamente a fase em que Woody Allen mais filmou a preto e branco.

Para além das citadas colaborações com Coppola e Allen, Gordon Willis assinou ainda mais alguns trabalhos conceituados, como: “Klute” (Klute, 1971), “A Última Testemunha” (The Parallax View, 1974), “Os Homens do Presidente” (All the President’s Men, 1976), “Dinheiro do Céu” (Pennies from Heaven, 1981), “Presumível Inocente” (Presumed Innocent, 1990), “O Padrinho: Parte III” (The Godfather: Part III, 1990) e “Perigo Íntimo” (The Devil’s Own, 1997).

Ralph Rosenblum (1925 – 1995)
Responsável de montagem

Ralph RosenblumResponsável pela montagem, que trabalhou extensivamente com realizadores como Sidney Lumet e Woody Allen.

Tendo iniciado nos anos 40 como assistente de montagem, Rosenblum trabalhou nos anos 50 em televisão. Já nos anos 60 trabalhou em cinco filmes de Sidney Lumet, o que lhe valeu a apreciação dos seus pares, e nomeações para vários galardões. Em 1968 Rosenblum foi contratado como consultor de montagem de Woody Allen, a necessitar de alguém que o guiasse num meio que não dominava.

Rosenblum começava então uma frutuosa carreira com Allen, que confessa ter sido a pessoa com quem mais aprendeu sobre como montar um filme. Juntos trabalharam em: “O Inimigo Público” (Take the Money and Run, 1969), “Bananas” (Bananas, 1971) e “O ABC do Amor” (Everything You Always Wanted to Know About Sex (But Were Afraid to Ask), 1972), “O Herói do Ano 2000” (Sleeper, 1973), “Nem Guerra, Nem Paz” (Love and Death, 1975), “Annie Hall” (Annie Hall, 1977) e “Intimidades” (Interiors, 1978).

Com a sua saída da equipa, para realizar “Acting Out” (1978), foi substituído pela sua assistente Susan E. Morse. Ralph Rosenblum terminou a carreira ensinando na Universidade de Columbia.

Susan E. Morse (1952 – )
Responsável de montagem

Colaboradora de Woody Allen durante mais de 20 anos, Susan E. Morse começou como asistente de montagem de Ralph Rosenbum em “Annie Hall”, e para quem editou o primeiro filme “Acting Out” (1978). Desse ano em diante Morse foi a responsável de montagem de todos os filmes de Woody Allen desde “Manhattan” (1979) a “Celebridades” (Celebrity, 1998).

Finda a sua colaboração com Woody Allen, Susan E. Morse mantém uma contínua carreira de montagem até hoje.

Alisa Lepselter (1963 – )
Responsável de montagem

Colaboradora de Woody Allen, substituiu Susan E. Morse como responsável de montagem, em “Através da Noite” (Sweet and Lowdown, 1999), tendo editado todos os filmes do realizador desde então até ao momento (2012), provando a importância que Allen dá à tarefa, uma vez que frequentemente muda de directores de fotografia e directores artísticos, mas só trabalhou com três responsáveis de montagem nos seus quase cinquenta filmes.

Antes de trabalhar com Woody Allen, Lepteser trabalhara com Martin Scorsese e Fancis Ford Coppola, tendo sido através deles que conheceu Allen. Para além do seu trabalho com Allen destaca-se ainda a sua colaboração com Nora Ephron.

<< página 1: Woody Allen
página 3: a lista de filmes >>

 

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.