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A janela encantada

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Tag Archives: John Carpenter

Fim do ciclo “O apogeu do gore”

29 Sexta-feira Jun 2018

Posted by jc in Hoje escrevo eu, O apogeu do gore

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Cinema, David Cronenberg, Gore, John Carpenter, Terror, Wes Craven

Imagem de "Pesadelo em Elm Street" (A Nightmare on Elm Street, 1984), de Wes Craven

Com 28 filmes que foram de 1968 a 1994, fez-se este ciclo que procurou descrever e homenagear o período em que o cinema de terror começou a ser dominado por muito sangue, de modo que o cinema comercial fizesse disso um ponto de referência. Foi o cinema que veio dos anos 70, e se instalou de vez na década de 80, virado para emoções fortes de imagens de efeito visceral e atingindo sobretudo um público mais jovem. Finalizado o ciclo, leiam o texto de António Araújo que o fecha e lhe dá significado.

 

Texto de António Araújo
Autor do podcast “Segundo Take”
Colaborador da revista “Take Cinema Magazine“

Em português não temos uma boa palavra que traduza o conceito encerrado na palavra inglesa gore. Talvez a mais aproximada seja mesmo sanguinolência, ou seja a qualidade do que se compraz em derramar ou em ver sangue. Crueldade, ferocidade ou desumanidade também são sinónimos possíveis do conceito que, mais que um género ou sub-género do terror na sétima-arte, ilustra uma estética que deu os seus primeiros e tímidos passos na década de sessenta, para surgir em força no mercado independente da década de setenta, de onde surgiu também o termo splatter, e acabar assimilado pelo mainstream nos gloriosos anos oitenta, o apogeu dos filmes slasher produzidos por estúdios norte-americanos de renome, que sacrificavam adolescentes no matadouro de autênticas linhas de montagem de títulos e de respectivas sequelas progressivamente diluídas.

Os filmes que se entregam ao «regozijo consciente através de efeitos-especiais sanguinários como uma forma de arte», tal como afirmado pelo crítico Michael Arnzen, inspiram-se na estética do teatro francês Grand Guinol, sala de Paris do princípio do século XX, que se especializou em espectáculos de terror gráfico e verosímel. Apesar de se poder recuar aos primórdios das grandes produções de D. W. Griffith ou Cecil B. DeMille para encontrar mutilações realistas do corpo humano, foi pela mão de Alfred Hitchcock, com “Psico” (Psycho, 1960), e das produções da Hammer Film Productions que o público foi presenteado com violência (mais ou menos) explícita no grande ecrã. Durante os anos sessenta, o produtor americano Herschell Gordon Lewis foi um dos maiores responsáveis pela exploração de sangue e vísceras em filmes para o circuito de exploitation. A fechar a década, George A. Romero produziu um dos títulos independentes americanos mais importantes e influentes para o género do terror que se produziria nos anos seguintes: “A Noite dos Mortos Vivos” (The Night of the Living Dead, 1968).

Mais do que as cenas de violência gráfica, “A Noite dos Mortos Vivos” alterou a percepção do que podia ser o horror no grande ecrã, alargando os limites do género e inspirando uma legião de cineastas independentes. Surgiram então uma série de autores e títulos — famosos, infames ou ambos — que aumentavam exponencialmente a capacidade de aterrorizar e chocar: Wes Craven, com “The Last House on the Left” (1972) — que veria mais tarde sub-produtos como “Mulher Violada” (I Spit On Your Grave, Meir Zarchi, 1978) — ou “Os Olhos da Montanha” (The Hills Have Eyes, 1977); Tobe Hooper, com “Massacre no Texas” (The Texas Chain Saw Massacre, 1974); ou mesmo Romero com a sequela do seu marco realizada uma década mais tarde, “Zombie: A Maldição dos Mortos-Vivos” (Dawn of the Dead, 1978). Mais a norte, no Canadá, surgia também David Cronenberg com uma alternativa mais cerebral que não dispensava o choque gráfico e visceral. Títulos como “Os Parasitas da Morte” (Shivers, 1975), “Coma Profundo” (Rabid, 1977), “A Ninhada” (The Brood, 1979) ou “Scanners” (1981) constituem um corpo de trabalho incontornável quando se fala de gore.

Entretanto, John Carpenter — que utilizaria sangue e vísceras no seu magnum opus de 1982, “Veio Do Outro Mundo” (The Thing) — deu início de forma involuntária com “O Regresso do Mal” (Halloween, 1978) ao crescimento do sub-género que dominaria a década de oitenta: o slasher. Enquanto o italiano Lucio Fulci roubava o epíteto de pai do gore a Herschell Gordon Lewis — e a produção italiana em geral parecia ansiosa em facturar com o apetite pelo género —, e no Reino Unido a proibição dos chamados video nasties ainda acicatava mais a procura no mercado caseiro em VHS por estes títulos, as grandes produtoras de Hollywood foram atrás dos cifrões do sucesso sem precedentes do brilhante filme do Carpenter, uma produção de baixos custos e altíssimos rendimentos. “Sexta-Feira 13” (Friday the 13th, Sean S. Cunningham, 1980) foi o primeiro sucedâneo e, em conjunto com a sua inspiração, produziu um infindável número de sequelas que ajudaram a popularizar(!) um trio de assassinos em série, transformando-os em autênticos heróis da cultura popular. O terceiro vértice deste triângulo de figuras que marcaram o zeitgeist dos anos oitenta foi, também ele, uma criação “acidental”: Wes Craven não tinha previsto o sucesso de “O Pesadelo em Elm Street” (A Nightmare in Elm Street, 1984), um filme muito pessoal, transformado em franchise pela New Line Cinema na peugada da popularidade crescente do género.

Na ressaca da década de oitenta, o terror passaria, genericamente, por uma travessia no deserto. O slasher, embora nunca tenha desaparecido completamente, perdeu o gás, e, apesar de o género ser muito mais que sangue e vísceras, esta vertente foi integrada no seu léxico, perdendo o sabor da novidade e dessensibilizando os fãs para a força do seu impacto. No virar do novo milénio haveria um ressurgimento do gore, numa variante de gosto discutível (cuja discussão ficará para outra oportunidade) e menor impacto cultural que a sua primeira vaga, aquela que foi retratada neste ciclo e que pode ser apelidada como “o apogeu do gore”.

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Universos Paralelos – 4 – O apocalipse de John Carpenter

24 Terça-feira Abr 2018

Posted by jc in Universos Paralelos

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Cinema, John Carpenter, Podcast, Segundo Take, Terror, Universos Paralelos

O apocalipse de John Carpenter

Pode ouvir aqui o quarto episódio de Universos Paralelos:
PODCAST

E ler a respectiva folha de sala aqui:
FOLHA DE SALA

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no podcast Segundo Take.

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Universos Paralelos

A Bíblia de Satanás, 1994

23 Segunda-feira Abr 2018

Posted by jc in O apogeu do gore

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Charlton Heston, Cinema, David Warner, Gore, Jürgen Prochnow, John Carpenter, Julie Carmen, Sam Neill, Terror

In the Mouth of Madness Narrando a história em flashback, agora que está internado por loucura, John Trent (Sam Neill), um investigador de seguros, conta-nos como foi contratado por uma editora de livros, para procurar o autor Sutter Cane (Jürgen Prochnow), um famoso escritor de livros de terror, desaparecido antes que o seu novo livro fosse publicado. Perturbado pelos sonhos que vai tendo ao ler a obra de Cane, e convencido de muitos dos seus leitores as tomam como reais, Trent vai procurar a fictícia povoação de Hobb’s End, acreditando que ela existe para lá dos livros de Cane, e que este se esconde nela, criando a trama do seu novo livro, que nesse lugar ganha vida própria. Continuar a ler →

O Príncipe das Trevas, 1987

20 Sexta-feira Abr 2018

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Cinema, Dennis Dun, Donald Pleasence, Gore, Jameson Parker, John Carpenter, Lisa Blount, Satanismo, Terror, Victor Wong

Publicado originalmente em 23 de Outubro de 2017.

A janela encantada

Prince of Darkness Numa igreja abandonada de Los Angeles, um padre (Donald Pleasence) descobre um segredo guardado há milénios, um estranho contentor que encerra um líquido verde que parece ganhar vida, enquanto os livros à sua volta apontam para referências religiosas que o descrevem como contendo a essência do demónio. Com a ajuda do professor de física, Howard Birack (Victor Wong), o padre monta um grupo multidisciplinar de cientistas para estudar e conter o fenómeno. Mas cedo os cientistas começam, um por um, a ser vítimas do estranho líquido verde, passando a agir de acordo com forças maléficas não compreendidas.

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Universos Paralelos – 4 – O apocalipse de John Carpenter

19 Quinta-feira Abr 2018

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Cinema, John Carpenter, Podcast, Segundo Take, Terror, Universos Paralelos

Universos Paralelos #04: O apocalipse de John Carpenter

Segunda-feira, dia 23 de Abril, teremos, no podcast Segundo Take, o quarto episódio de Universos Paralelos da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta).

Desta vez o tema sugerido é o apocalipse, visto por John Carpenter, naquilo que foi considerado uma trilogia de filmes temática, e que poderá ser encontrado aqui:
podcast

 

O apocalipse de John Carpenter

As trilogias temáticas, ao contrário daquelas ligadas por continuidade narrativa, podem conter no ADN que as liga uma variedade de diferentes características, sejam elas um local comum, um actor recorrente ou um tema consistente entre todas as obras que constituem o triunvirato. Alguns exemplos destas trilogias são: a Trilogia do Corneto, de Edgar Wright e Simmon Pegg — “Shaun of the Dead” (2004), “Hot Fuzz” – Esquadrão de Província (Hot Fuzz, 2007) e “The World’s End” (2013); a Trilogia da Solidão, de Frederico Fellini — “A Estrada” (La Strada, 1954), “O Conto do Vigário” (Il Bidone, 1955) e “As Noites de Cabíria” (Le notti di Cabiria, 1957); ou a Trilogia do Apartamento, de Roman Polanski — “Repulsa” (Repulsion, 1965), “A Semente do Diabo” (Rosemary’s Baby, 1968) e “O Inquilino” (The Tenant, 1976).

John Carpenter

John Carpenter, cuja paixão maior eram os filmes do faroeste americano, viria a ser reconhecido, algo acidentalmente, como um dos mestres do género de terror. Quis o destino que “Halloween – O Regresso do Mal” (1978) fosse uma obra-prima e o percursor de todo o subgénero de slashers que povoaram os anos oitenta, encerrando o realizador na categoria de filmes de género. O autor, pouco apreciado no seu país de origem — nas palavras do próprio: «em França sou um autor; na Alemanha, um cineasta; no Reino-Unido um realizador de filmes de género; nos EUA um vadio» — construiu uma filmografia recheada de filmes de culto, venerados por minorias ao longo dos anos que, recentemente, começaram a ganhar algum estatuto. Três desses filmes — muito diferentes entre si, e representantes de fases distintas da sua carreira — constituem uma trilogia temática, a Trilogia do Apocalipse: “Veio do Outro Mundo” (The Thing, 1982), “O Príncipe das Trevas” (Prince of Darkness, 1987) e “A Bíblia de Satanás” (In The Mouth of Madness, 1994). Produto da década de cinquenta, crescendo a temer a bomba atómica e a ler o Livro das Revelações na escola primária, Carpenter acabou por realizar uma série de filmes focados no fim — seja o fim dos tempos, das pessoas, da ordem ou da civilização. Isto pela mão da própria humanidade, como não poderia deixar de ser.

“Veio do Outro Mundo”, protagonizado por Kurt Russel e estreado em 1982, é baseado na novela “Who Goes There?” de John W. Campbell, Jr., adaptada previamente ao cinema por Howard Hawks e Christian Nyby no filme de 1951 “A Ameaça” (The Thing from Another World). Com o passar dos anos, tornou-se um filme de culto e tem sido largamente reconhecido como um dos melhores filmes da sua carreira, mas o fracasso de crítica e público à data de estreia devastou John Carpenter e deu o primeiro golpe na sua relação com as grandes produtoras de Hollywood. O filme conta a história de uma forma de vida extraterrestre e parasítica que assimila outros organismos, imitando-os. Esta infiltra uma estação de investigação na Antártida, tomando a aparência dos investigadores que absorve e gerando desconfiança e paranóia entre eles. Um grupo encurralado em situações extremas é um mote recorrente nos filmes de Carpenter, que aqui subverte o template clássico do filme de cowboys encurralados, transpondo uma ameaça inicialmente externa para o seio do grupo onde qualquer um pode ser o inimigo mortífero disfarçado.

Carpenter tira proveito do ecrã panorâmico em cenas de interior com uma composição deliberada e cuidada no sentido de dar a conhecer ao espectador pormenores e detalhes vitais ao desenrolar da acção que as próprias personagens envolvidas na cena não aprendem. O realizador consegue também um feito raro: o equilíbrio perfeito entre a tensão, a desconfiança e o terror sugerido com o horror gráfico absolutamente grotesco. Os efeitos especiais práticos são de outra era, mas mantêm a vitalidade e eficácia. A cada minuto que passa, corremos o risco de assistir a transformações cada vez mais inesperadas e violentas. No final, a incerteza deixa em aberto a possibilidade de o fim do mundo não ter sido totalmente evitado, mas apenas adiado.

Em 1987, depois de abandonar o studio system na sequência do fracasso comercial de “As Aventuras de Jack Burton nas Garras do Mandarim” (Big Trouble in Little China, 1986), Carpenter voltou aos filmes de baixo orçamento com “O Príncipe das Trevas”, regressando também ao cenário em que isola um grupo de pessoas num local físico em luta contra forças desconhecidas. Desta vez, um padre (o colaborador habitual Donald Pleasence) convida um especialista de física quântica, o Professor Howard Birack (Victor Wong, outro repetente), e os seus alunos para o ajudarem na investigação de um cilindro que contém um misterioso líquido verde em permanente rotação na cave de uma igreja abandonada de Los Angeles. Ciência e religião confluem em mais uma variação do Homem contra forças sobrenaturais mal-intencionadas, neste caso possivelmente o filho do Anti-Deus, divindade do domínio da anti-matéria, pronto a ser libertado para trazer o fim da humanidade como a conhecemos. Carpenter assinou com o pseudónimo Martin Quatermass — uma homenagem à personagem principal de “O Monstro do Espaço” (The Quatermass Xperiment, Val Guest, 1955) — um argumento ágil inspirado num pesadelo da produtora e amiga Debra Hill, integrado na narrativa como o sonho colectivo que poderá ser uma mensagem admonitória do futuro. “O Príncipe das Trevas” é normalmente considerado um filme menor do seu autor, mais recordado pela participação de Alice Cooper e por alguns eficientes efeitos práticos do que pelo seu valor narrativo ou estético.

Depois de duas experiências independentes, Carpenter voltou a dar-se mal com um filme para uma major de Hollywood, “Memórias de um Homem Invisível” (Memoirs of an Invisible Man, 1992) — neste caso para a Warner Bros. —, uma nova tentativa de expandir os horizontes do nicho de terror em que se sentia constrangido. Na ressaca deste novo falhanço, realizou um argumento de Michael De Luca — o jovem prodígio da New Line Cinema — que coloca no centro da trama Sutter Cane, um escritor inspirado no cruzamento da popularidade de Stephen King com o universo e escritos de H. P. Lovecraft. Em “A Bíblia de Satanás”, o fim do mundo é preconizado pela palavra, ou seja, pelos populares romances do autor de obras de terror que, depois de fidelizar uma legião de fãs, os leva à loucura com a sua última obra, instrumento que serve literalmente como um portal para os monstros de outrora, referências aos Grandes Antigos dos Mitos de Lovecraft. Este é um filme algo atípico na carreira de Carpenter, mas que veio demonstrar a vitalidade e versatilidade do realizador ao criar um filme de ritmo frenético em que as fronteiras da realidade e da ficção se esbatem, dando origem a uma atmosfera onírica e sinistra que se instala numa lógica de pesadelo de onde parece impossível escapar. A descolagem do seu estilo habitual tem reflexo inclusivamente na banda sonora, onde minimiza os elementos electrónicos em favor de uma sonoridade à base de guitarras e riffs de heavy-metal. “A Bíblia de Satanás” não só encerra a Trilogia do Apocalipse de John Carpenter, como é, provavelmente, o seu último grande filme.

António Araújo, Dezembro de 2017

 

Fontes primárias

Filmografia

  • Veio do Outro Mundo (The Thing, 1982)
  • O Príncipe das Trevas (Prince of Darkness, 1987)
  • A Bíblia de Satanás (In The Mouth of Madness, 1994)

Fontes secundárias

Bibliografia

  • Harrison, M. (2016) ‘John Carpenter’s Apocalypse trilogy: a look back’. In Den of Geek [consult. Dezembro de 2017]. Disponível em
  • Muir, J. K. (2000) The Films of John Carpenter. Jefferson, NC: McFarland & Co.

Websites

  • Página oficial (http://www.theofficialjohncarpenter.com)

Veio do Outro Mundo, 1982

16 Segunda-feira Abr 2018

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Cinema, David Clennon, Ficção Científica, Gore, Invasão Extraterrestre, John Carpenter, John W. Campbell Jr., Keith David, Kurt Russell, Richard Dysart, T. K. Carter, Terror, Wilford Brimley

The Thing Numa estação científica norte-americana na Antártida, os seus ocupantes vêem um helicóptero norueguês que persegue um cão, que os tripulantes tentam abater a tiro. Na confusão os noruegueses acabam por provocar a sua própria morte, destruindo o helicóptero. Nessa noite, o cão, recolhido pelos norte-americanos transforma-se em algo monstruoso que ataca os outros cães. Decididos a perceber o que se passa, os americanos, guiados por R. J. MacReady (Kurt Russell) voam até à estação norueguesa, onde tudo está destruído, e todos morreram, depois de descobrirem um engenho espacial, enterrado na neve há milénios. De volta a casa, MacReady e os outros percebem que os ataques continuam pela parte de um organismo alienígena capaz de clonar aquilo que assimila, pelo que talvez já nem todos entre eles sejam humanos. Continuar a ler →

O Nevoeiro, 1980

13 Sexta-feira Abr 2018

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Adrienne Barbeau, Cinema, Gótico, Gore, Hal Holbrook, Jamie Lee Curtis, Janet Leigh, John Carpenter, John Houseman, Terror, Tom Atkins

Em Antonio Bay, na Califórnia, celebra-se o centenário da fundação da cidade, quando um estranho nevoeiro se aproxima mesmo contra o vento, e na sua passagem deixa as mortes dos tripulantes de um barco piscatório. Na cidade, enquanto a presidente da câmara (Janet Leigh) prepara as comemorações, o meteorologista Dan O’Bannon (Charles Cyphers) e a radialista Stevie Wayne (Adrienne Barbeau) começam a advertir para que algo de anormal se passa, enquanto Nick Castle (Tom Atkins) e Elizabeth Solley (Jamie Lee Curtis) sobrevivem a ataques do nevoeiro que percebem anormais, e vão unir esforços com o padre Malone (Hal Holbrook), o qual descobre que uma antiga maldição vai nessa noite abater-se sobre a cidade. Continuar a ler →

O Regresso do Mal, 1978

09 Segunda-feira Abr 2018

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Cinema, Donald Pleasence, Gore, Jamie Lee Curtis, John Carpenter, Nancy Kyes, Slasher, Terror

Halloween Na noite de Halloween, em 1963, na pacata cidade de Haddonfield, Illinois, Michael Myers (Will Sandin), um miúdo de 6 anos, assassina a irmã mais velha (Sandy Johnson) à facada. Passados 15 anos, no mesmo dia de Halloween, Michael (Nick Castle), agora com 21 anos, foge do sanatório onde tem estado encarcerado, e regressa a Haddonfield. Aí, Michael interessa-se pela jovem Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e pelo seu grupo de amigos, preparando mais uma matança para a noite de Halloween, onde a única pessoa que sabe ao que ele vai, o persegue e tenta parar é o seu psiquiatra, Dr. Sam Loomis (Donald Pleasance). Continuar a ler →

Ciclo “O apogeu do gore”

12 Segunda-feira Mar 2018

Posted by jc in O apogeu do gore

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Cinema, David Cronenberg, Gore, John Carpenter, Terror, Wes Craven

Imagem de "Massacre no Texas" (The Texas Chain Saw Massacre, 1974), de Tobe Hooper

Voltando ao cinema de género, e abordando novamente o terror, A Janela Encantada vai dedicar algumas semanas a falar da revolução que se deu entre os anos 70 e 80, quando o terror deixou o mundo aristocrático de vampiros elegantes e o gótico literário de Poe, Mary Shelley ou Bram Stoker para se entregar a um lado mais visceral, sangrento e, digamos mesmo, mais visual, onde sangue e tripas a par de imagens que inspiram nojo e asco começavam a ser as correntes dominantes.

Talvez podendo encontrar em “A Noite dos Mortos Vivos” (Night of the Living Dead, 1968), de George A. Romero, o início desta tendência – mesmo que já “Psico” (Psycho, 1960), de Alfred Hitchcock fosse um percursor -, foi, bebendo influência noutros tipos de cinema, como o giallo italiano e a exploitation do chamado cinema Mondo – onde se destaca o infame “Holocausto Canibal” (Cannibal Holocaust), de Ruggero Deodato -, que o cinema mainstream foi buscar inspiração para, primeiro através de produções independentes, depois conquistando as majors, trazer esta tendência de sangue e tripas para a fila da frente do cinema de terror dos anos 80, sobretudo pelas mãos dos três maiores mestres da década, Wes Craven, John Carpenter e David Cronenberg, que aqui merecerão o devido destaque.

O ciclo que agora se inicia terá uma estrutura diferente do habitual, começando com um olhar para alguns filmes percursores, olhando depois para os filmes principais daqueles que ficaram conhecidos como os três Cês do terror dos anos 80 e completando, depois, com alguns filmes de outros realizadores que seguiram na linha de Craven, Carpenter e Cronenberg. De foram ficarão as múltiplas sequelas de franchises quase todas iguais e sem nada de novo acrescentar, falando-se apenas de alguns dos filmes que começaram essas correntes.

Esperamos que goste de por aqui ficar, entre sustos e baldes de sangue, de filmes que se foram tornando verdadeiros clássicos.

“O meu ciclo”, por António Araújo

25 Quarta-feira Out 2017

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Ciclos, Cinema, John Carpenter, Terror

John Carpenter

John Carpenter

por António Araújo
autor do podcast Segundo Take
colaborador da revista Take Cinema Magazine

Depois de terminar “Estrela Negra”, uma comédia negra de ficção-científica que satirizava filmes como “2001 – Odisseia no Espaço” ou “O Cosmonauta Perdido”, John Carpenter foi abordado por um grupo de investidores que lhe ofereceram um orçamento que, apesar de limitado, vinha com carta branca para o projecto que o realizador bem entendesse. Quem conhece Carpenter sabe que este é um fã confesso de westerns, muito particularmente de Howard Hawks. Desta forma, Carpenter decidiu, em homenagem a Hawks, realizar o seu argumento inicialmente intitulado “The Anderson Alamo” que, impossibilitado de ser um verdadeiro western de época dado o orçamento reduzido, era na realidade uma adaptação moderna de “Rio Bravo”. Com o título alterado já em fase de pós-produção em 1976 para “Assault On Precint 13” (em português, “Assalto à 13ª Esquadra”) abriu as portas do seu realizador para o filme de 1978 de terror independente “Halloween – O Regresso do Mal”. Quis o destino que “Halloween” fosse uma obra-prima e o percursor de todo o subgénero de slashers que povoaram os anos 80, encerrando o seu autor na categoria de realizador de filmes de terror. Carpenter bem pode lamentar-se do rumo que a sua carreira tomou, mas dado o seu corpo de trabalho, mesmo com os momentos menos felizes, podemos afirmar que este é um realizador de excepção que nunca teve o reconhecimento generalizado que merece, especialmente no seu país de origem. Nas palavras do próprio: «Em França sou um autor; na Alemanha, um cineasta; no Reino-Unido um realizador de filmes de género; nos EUA um vadio.»

Foi em tenra idade que descobri John Carpenter. A descoberta dos seus filmes reforçou a minha paixão pelo cinema fantástico e apresentou prematuramente a um miúdo impressionável um dos autores que se tornaria num dos favoritos da sua infância cinéfila. Como era possível que tantos filmes fascinantes e assustadores tivessem sido realizados pela mesma pessoa? E, afinal de contas, o que era isto de ser um realizador? Porque tinha John Carpenter direito a ter o seu nome por cima dos títulos nos genéricos dos filmes? É verdade, John Carpenter foi também a primeira instância em que me apercebi do conceito de autor. Toda a gente conhecia Steven Spielberg e George Lucas pelo enorme sucesso dos seus filmes icónicos. Mas aqui estava alguém que fazia filmes adultos de género do qual o seu nome era indissociável. Esta descoberta fez-me compreender que existe um processo artístico por trás dos filmes e a partir daqui a minha sede de conhecimento foi aumentando exponencialmente. A minha forma de olhar o cinema nunca mais seria a mesma.

Ignorando alguns filmes importantes da sua filmografia, falo aqui daqueles que me são mais pessoais, numa escolha que se divide entre os filmes descobertos na televisão, por certo em sessões fora-de-horas espreitando timidamente por cima dos cobertores bem puxados para tapar a cabeça numa falsa sensação de segurança, e os filmes vistos no cinema, incluindo algumas das suas experiências à margem do terror.

A paixão cinéfila, quando apareceu, veio acompanhada de um impulso colecionista que cedo se traduziu em recortar todos os cartazes de filmes que apanhava em jornais — a preto-e-branco, portanto — colando-os sistematicamente em cadernos para a posteridade. Um dos mais intrigantes era “O Nevoeiro” (The Fog, 1980), com uma mulher em pânico a tentar forçar o fecho de uma porta de onde saía uma mão assustadora. Quando finalmente vi o filme descobri o poder subtil da sugestão nesta história de fantasmas que materializa os piores pesadelos dos contos e fábulas contados em acampamentos à volta de uma fogueira. Utilizando o isolamento com mestria, elemento recorrente na sua obra, constrói com a ajuda da fotografia de Dean Cundey — que já havia fotografado “Halloween” — uma pequena pérola subvalorizada do gótico americano. Pelo caminho junta a heroína do seu filme anterior, Jamie Lee Curtis, com a sua mãe, Janet Leigh, homenageando no processo este ícone do cinema do terror imortalizado por “Psico”, de Alfred Hithcock.

Com “Veio do Outro Mundo” (The Thing, 1982) Carpenter subverte o template clássico do filme de cowboys encurralados ao transpor uma ameaça inicialmente externa para o seio do grupo onde qualquer um pode ser o inimigo mortífero disfarçado, conseguindo um feito raro: o equilíbrio perfeito entre a tensão, a desconfiança e o terror sugerido com o horror gráfico absolutamente grotesco. Os efeitos especiais práticos são de outra era, mas mantêm a vitalidade e, a cada minuto que passa, corremos o risco de assistir a transformações cada vez mais inesperadas e violentas. O argumento de Bill Lancaster é exímio na economia e eficiência da caracterização das personagens e da progressão da acção. Na fronteira da caricatura e do estereótipo, cada personagem é, no entanto, distinta e provida de personalidade própria. Conseguimos perceber quem é quem e, da mesma forma, a gestão espacial permite-nos saber onde estamos a cada momento, com o mistério de quem poderá estar, ou não, infectado a ser claramente e consistentemente gerido pelos autores. “Veio do Outro Mundo” foi um fracasso de bilheteira quando estreou, claramente violento demais para um público que tinha acabado de conhecer o simpático extraterrestre de Steven Spielberg, mas o tempo fez justiça a este filme superior e é, hoje em dia, invariavelmente apontado como uma das obras maiores do seu autor.

Uma das primeiras recordações que tenho de “Christine: O Carro Assassino” (Christine, 1983) é a de ver o seu trailer em cassetes VHS de aluguer. Em conjunto com o trailer para “Alien – O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott, era o mais próximo de um pesadelo que já tinha visto, prometendo uma história fantástica de um automóvel inexplicavelmente senciente e vingativo. Especialmente perturbante era a sensação de implacabilidade e perseverança das investidas do automóvel clássico Plymouth Fury de 1958, para não falar da sua aparente indestrutibilidade. A precisão da adaptação de Carpenter de um conto de Stephen King teve dois efeitos: o primeiro foi dar a conhecer os elementos típicos de uma narrativa deste autor de terror como a nostalgia pelos anos 50, a preferência por personagens principais tímidas e/ou vítimas de abusos ou o elemento sobrenatural, felizmente deixado por explicar: o segundo foi ter elevado a fasquia das adaptações cinematográficas de livros do Stephen King, deixando muitos títulos envergonhados por comparação.

“Starman – O Homem das Estrelas” estreou em Dezembro de 1984, chegando a Portugal em Junho do ano seguinte. Contrariando as expectativas que envolviam um novo filme de John Carpenter, é um filme de ficção-científica, mas também um road movie com elementos dramáticos e de romance. Vi-o no desaparecido cinema Miramar em Cascais na sua exibição original, alheio a qualquer tipo de expectativa dados os meus oito anos de idade na altura. Carpenter, autoproclamado pessimista, revela aqui um lado optimista e positivo. Uma das várias cenas mágicas do filme vê Jeff Bridges — num dos momentos definidores da sua carreira — ressuscitar um veado naquele que é o ponto de viragem para a sua relutante companheira de viagem Jenny, em tentativa de fuga até então — uma interpretação convincente de Karen Allen exprimindo subtilmente uma mistura de vulnerabilidade, coragem, inteligência e paixão. A disponibilidade e a abertura emocional que revelam daqui para a frente tornam o romance entre os dois verosímil e adulto, nunca resvalando para o sentimentalismo fácil ou gratuito. Apesar do relativo sucesso de Starman e do reconhecimento da qualidade da interpretação de Jeff Bridges, nomeado para o Óscar de Melhor Actor, Carpenter foi acusado de se ter vendido ao fazer uma obra romântica.

“As Aventuras de Jack Burton Nas Garras do Mandarim” é o título em português inexplicavelmente longo de “Big Trouble in Little China” (1985). Vi-o no cinema, presumo que algures entre 1986 e 1987, e fiquei fascinado — especialmente pela sugestão de um submundo de magia que se esconde nos subterrâneos por baixo dos nossos pés. Durante anos, vivi na ilusão que este filme de exceção era unanimemente acarinhado. Até ao dia em que, com grande surpresa, leio algures que tinha sido um flop de bilheteira e que não era considerado como um dos melhores momentos de John Carpenter. Mais um caso de incompreensão da obra do autor: Kurt Russel é hilariante na desconstrução do herói confiante e autocentrado que o próprio, em conjunto com o realizador, tinha celebrizado com o Snake Plissken de “Nova Iorque, 1997” (Escape From New York, 1981) ou R. J. MacReady de “Veio do Outro Mundo” (The Thing, 1982). Em retrospectiva, percebi também que este foi o primeiro filme de John Carpenter após a aclamação com o mais sério e dramático “Starman: O Homem das Estrelas” e o último deste, na altura, para um grande estúdio, desiludido com os resultados e com a experiência. Em retrospectiva, nada disto me parece dramático pois logo de seguida fomos brindados com os filmes de menor orçamento, mas não menos impacto, “O Príncipe das Trevas” (Prince of Darkness, 1987) e “Eles Vivem” (They Live, 1988).

“Eles Vivem” (They Live, 1988) foi o primeiro filme que vi sozinho no cinema, em 1989. Tinha doze anos, tempo para matar e dinheiro da mesada no bolso. Foi com uma enorme sensação de libertação e emancipação que entrei no saudoso cinema Oxford em Cascais para ver um filme adulto e supostamente inacessível para uma criança da minha idade. A falta de controlo no acesso aos cinemas no nosso país apenas serviu para empolar o meu gosto por uma cinefilia de transgressão que reconheci nesta obra satírica de Carpenter, resultado da sua reação ao Reaganismo e ao florescer de uma sociedade materialista e de consumo na década de 80. O inimigo já está no meio de nós e apenas o uso de uns óculos especiais nos permite ver a verdade: estamos rodeados por alienígenas que ocupam lugares de poder e governação e, desde a televisão até às revistas e reclamos publicitários, tudo serve para nos controlar e subjugar subliminarmente. O futuro da humanidade encontra-se, então, nas mãos de Nada, o ex-wrestler Roddy Piper. “Eles Vivem” é um verdadeiro filme de culto. Dificilmente aparece em listas dos melhores ou é mencionado em retrospectivas. Porém considero-o imprescindível para quem tenha algum interesse, mesmo que passageiro, na filmografia de John Carpenter.

Filmes escolhidos:
– vistos em casa:
• “O Nevoeiro” (The Fog, 1980)
• “Veio do Outro Mundo” (The Thing, 1982)
• “Christine: O Carro Assassino” (Christine, 1983)
– vistos no cinema:
• “Starman – O Homem das Estrelas” (Starman, 1984)
• “As Aventuras de Jack Burton Nas Garras do Mandarim” (Big Trouble in Little China, 1985)
• “Eles Vivem” (They Live, 1988)

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