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A janela encantada

A janela encantada

Monthly Archives: Julho 2020

Do You Like Hitchcock?, 2005

24 Sexta-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Chiara Conti, Cinema, Cinema italiano, Cristina Brondo, Dario Argento, Edoardo Stoppa, Elena Maria Bellini, Elio Germano, Elisabetta Rocchetti, Iván Morales, Thriller

Ti piace Hitchcock? Giulio (Elio Germano) é um estudante de cinema em Turim, onde, da sua janela, se entretem a observar as vizinhas. Encontrando uma delas, Sasha (Elisabetta Rocchetti) no videoclube que frequenta, Giulio ouve-a discutir o filme “O Desconhecido do Norte-Expresso”, de Hitchcock, com Federica (Chiara Conti), uma outra rapariga que o procurava. Quando a mãe de Sasha é brutalmente assassinada, numa noite em que Sasha estava ausente, Giulio lembra-se do filme e acredita que Sasha e Federica estão a reviver o filme, trocando crimes, algo que ele vai passar a procurar comprovar obsessivamente. Continuar a ler →

Universos Paralelos – 31 – O Padrinho, a proposta irrecusável de Coppola e Puzo

22 Quarta-feira Jul 2020

Posted by jc in Universos Paralelos

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Al Pacino, Andy Garcia, Cinema, Francis Ford Coppola, Gangsters, Mario Puzo, Marlon Brando, Máfia, Podcast, Robert De Niro, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos - 31 - O Padrinho, a proposta irrecusável de Coppola e Puzo

Pode ouvir aqui o trigésimo primeiro episódio de Universos Paralelos:
PODCAST

E ler a respectiva folha de sala aqui:
FOLHA DE SALA

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no website Segundo Take.

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Universos Paralelos

Universos Paralelos – 31 – O Padrinho, a proposta irrecusável de Coppola e Puzo

21 Terça-feira Jul 2020

Posted by jc in Universos Paralelos

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Al Pacino, Andy Garcia, Cinema, Francis Ford Coppola, Gangsters, Mario Puzo, Marlon Brando, Máfia, Podcast, Robert De Niro, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos

Esta semana temos o trigésimo primeiro episódio de Universos Paralelos, da autoria do António Araújo (Segundo Take), do José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e do Tomás Agostinho (Imaginauta).

A proposta é daquelas que não se pode recusar, pois vamos entrar no mundo da máfia dos Corleone.
podcast

 

O Padrinho, a proposta irrecusável de Coppola e Puzo

Mario Puzo e Francis Ford Coppola

É facto assente que as histórias de crime sempre desempenharam um papel importante na ficção universal. Tanto aquelas em que aventureiros, mais ou menos profissionais, deslindavam mistérios (ou seja, as histórias de detectives), ou as outras em que indivíduos ou organizações interferem em planos corporativos (como nas histórias de espiões). Mas há ainda um outro tipo de histórias, um pouco mais perversas, em que o protagonismo é assumido pelos criminosos. Estas vão dos desafios (por vezes quase cómicos) dos chamados heists, em que o objectivo é o concretizar de um determinado golpe, até à descrição e vida interior de organizações criminais de grande vulto, alcance e impacto financeiro.

É neste último campo que se inclui o fascínio que a ficção vai mostrando pelo funcionamento e actividades da máfia. É certo que, no cinema, se já o western “The Great Train Robbery” (1903) lançava o mote e o alemão “O Doutor Mabuse” (1922) de Fritz Lang nos dava a perspectiva de um mastermind do crime, é nos anos 30 que — fazendo eco de uma realidade que nascia da lei seca norte-americana e de todo o mundo de crime organizado que aí se iniciou — os chamados filmes de gangsters ganharam um incrível sucesso junto do público, notabilizando actores como James Cagney, Edward G. Robinson e um vilão que mais tarde ganharia notoriedade em nome próprio chamado Humphrey Bogart.

A família Corleone (James Caan, Marlon Brando, Al Pacino e John Cazale)

Se o código de Hays combateu esta fama, e o crime pareceu não compensar durante algumas décadas, a Nova Hollywood voltou a inverter a situação ao colocar os vilões no centro dos acontecimentos com filmes como “Bonnie e Clyde” (1967), fruto da contracultura vigente, em que qualquer sinal de rebelião era bem vindo. É nessa sequência que, em 1972, se deu a pedrada no charco quando Francis Ford Coppola adaptou o romance homónimo de Mario Puzo — o qual participou na escrita do argumento — para nos dar “O Padrinho”, o filme que nos mostrou a máfia ítalo-americana por dentro, como um acontecimento de família, cheio de intrigas palacianas, uma pompa impensável e um jogo criminal digno do xadrez, com ramificações e ambições que convidam a comparações com o Império Romano.

Com ícones como Don Vito Corleone (Marlon Brando) e o seu filho Michael (Al Pacino) — curiosamente dois actores por quem Coppola teve de se bater bravamente com a Paramount — conhecemos a frieza, a subtileza e o cinismo de lidar com o perigo e as decisões mais violentas; vemos como se conduzem negócios por entre sangue e corrupção; aprendemos a força da lealdade familiar, a tradição siciliana, a implacabilidade do lidar com cada traição e o peso da família como instituição acima de qualquer outra.

Seja a máfia de Coppola e Puzo muito ou pouco próxima da real máfia ítalo-americana — e seja esta muito ou pouco distante da sua congénere italiana —, para o bem ou para o mal são os filmes de Coppola que ficam no nosso imaginário, como o sucessor directo O Padrinho II (1974), ou o mais longínquo O Padrinho III (1990). Através deles conhecemos a relação entre negócios e família, a sua expansão numa espécie de deturpação do sonho americano, e, por fim, a globalização tocando esferas como a economia internacional e o próprio Vaticano. E, mais que tudo, vivemos a história do personagem trágico Michael Corleone.

Pode-se dizer que nada mais no cinema de crime organizado seria o mesmo, do mesmo modo que nunca mais o público deixou de desejar histórias em que as grandes organizações criminosas fossem descritas por dentro, seja por um certo romantismo herdeiro de Coppola, seja como exorcismo dos poderes ocultos que ainda hoje imaginamos escondidos por detrás de cada grande poder instituído.

José Carlos Maltez, Julho de 2020.

 

Fontes primárias

Literatura

    A saga Corleone

  • Puzo, Mario (1969) The Godfather. New York City, NY: G. P. Putnam’s Sons
  • Winegardner, Mark (2004) The Godfather Returns. New York City, NY: Random House
  • Winegardner, Mark (2006) The Godfather’s Revenge. New York City, NY: Putnam
  • Falco, Ed (2012) The Family Corleone. New York City, NY: Grand Central Publishing
  •  
    Outros livros de Mario Puzo sobre a máfia

  • Puzo, Mario (1984) The Sicilian. New York City, NY: Random House
  • Puzo, Mario (1996) The Last Don. New York City, NY: Random House
  • Puzo, Mario (2000) Omertà. New York City, NY: Ballantine Books

Cinema (filmografia seleccionada)

  • O Padrinho (The Godfather, Francis Ford Coppola, 1972)
  • O Padrinho, Parte II (The Godfather Part II, Francis Ford Coppola, 1974)
  • O Padrinho, Parte III (The Godfather Part III, Francis Ford Coppola, 1990)

Televisão

  • The Godfather Saga (Francis Ford Coppola, 1977)

Directo para vídeo

  • Godfather Epic Boxset (Francis Ford Coppola, 1981)
  • The Godfather Trilogy (Francis Ford Coppola, 1992)

 

Fontes secundárias

Literatura

  • Coppola, Francis Ford (2016) The Godfather Notebook. New York City, NY: Regan Arts
  • Duncan, Paul (2013) The Godfather Family Album. Hollenzolernring, Köln: Taschen
  • Jones, J. M (2009) Annotated Godfather: The Complete Screenplay with Commentary on Every Scene, Interviews, and Little-Known Facts. New York City, NY: Black Dog & Leventhal

Documentários

  • The Godfather Family: A Look Inside (Jeff Werner, 1990)

 

Outras referências

Cinema

  • O Pequeno César (Little Caesar, Mervyn LeRoy, 1931)
  • O Inimigo Público (The Public Enemy, William A. Wellman, 1931)
  • Scarface, o Homem da Cicatriz (Scarface, Howard Hawks, 1932)
  • Anjos de Cara Negra (Angels With Dirty Faces, Michael Curtiz, 1938)
  • Heróis Esquecidos (The Roaring Twenties, Raoul Walsh, 1939)
  • Bonnie e Clyde (Bonnie and Clyde, Arthur Penn, 1967)
  • Dillinger (Dillinger, John Milius, 1973)
  • Os Cavaleiros do Asfalto (Mean Streets, Martin Scorsese, 1973)
  • Scarface – A Força do Poder (Scarface 1983, Brian De Palma)
  • Cotton Club (The Cotton Club, Francis Ford Coppola, 1994)
  • A Honra dos Padrinhos (Prizzi’s Honor, John Huston, 1985)
  • Era Uma Vez na América (Once Upon a Time in America, Sergio Leone, 1984)
  • Os Intocáveis (The Untouchables, Brian De Palma, 1987)
  • História de Gangsters (Miller’s Crossing, Joel Coen, Ethan Coen, 1990)
  • Tudo Bons Rapazes (Goodfellas, Martin Scorsese, 1990)
  • Bugsy (Bugsy, Barry Levinson, 1990)
  • Um Bairro em Nova Iorque (A Bronx Tale, Robert De Niro, 1993)
  • Casino (Casino, Martin Scorsese, 1995)
  • Donnie Brasco (Donnie Brasco, Mike Newell, 1997)
  • Caminho para Perdição (Road to Perdition, Sam Mendes, 2002)
  • The Departed – Entre Inimigos (The Departed, Martin Scorsese, 2006)
  • Gangster Americano (American Gangster, Ridley Scott, 2007)
  • Gomorra (Matteo Garrone, 2008)
  • O Irlandês (The Irishman, Martin Scorsese, 2019)

Televisão (selecção)

  • O Polvo (La Piovra, 1984-2001, RAI) [48 episódios]
  • Os Sopranos (The Sopranos, David Chase, 1999-2007, HBO) [86 episódios]
  • Boardwalk Empire (Terence Winter, 2010-2014, HBO) [56 episódios]
  • Gomorra: La serie (Roberto Saviano, 2014–, Sky) [48 episódios]

O Mestre do Jogo, 2004

20 Segunda-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Adalberto Maria Merli, Antonio Cantafora, Cinema, Cinema italiano, Claudio Santamaria, Dario Argento, Fiore Argento, Giallo, Liam Cunningham, Silvio Muccino, Stefania Rocca, Terror, Thriller

Il cartaio Na esquadra de polícia, a detective Anna Mari (Stefania Rocca) recebe um contacto por computador que pode pertencer a um procurado serial killer. Este quer jogar um jogo de online poker em que uma turista inglesa será morta se a polícia perder o jogo. Contrariando a vontade de Anna Mari, o comissário (Adalberto Maria Merli) recusa o jogo, e a rapariga é morta perante os polícias. A vontade de Anna é entretanto reforçada pela chegada do detective inglês John Brennan (Liam Cunningham), e os dois começam uma investigação, enquanto têm de arranjar forma de ganhar os jogos seguintes, para ganharem tempo sem que haja mais mortes. Continuar a ler →

Sangue de Inocentes, 2001

17 Sexta-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Barbara Lerici, Chiara Caselli, Cinema, Cinema italiano, Dario Argento, Gabriele Lavia, Giallo, Massimo Sarchielli, Max Von Sydow, Paolo Maria Scalondro, Roberto Zibetti, Rossella Falk, Stefano Dionisi, Terror, Thriller

Non ho sonnoDezassete anos depois de ter resolvido o caso dos chamados «crimes do assassino anão», que assolou Turim, o ex-detective Ulisse Moretti (Max von Sydow) é chamado a comentar novos assassinatos que lembram os daquele criminoso que ele ajudou a prender. Ao mesmo tempo, Giacomo Gallo (Stefano Dionisi), filho de uma das antigas vítimas, regressa a Turim, chamado pelo amigo Lorenzo (Roberto Zibetti). Ignorados pela polícia, Moretti e Giacomo começam a investigar por conta própria, tentando solucionar os mistérios anda insolúveis, como o porquê da lógica do assassino e da sua estranha rima infantil. Continuar a ler →

O Fantasma da Ópera, 1998

13 Segunda-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Andrea Di Stefano, Asia Argento, Cinema, Cinema italiano, Coralina Cataldi-Tassoni, Dario Argento, Fantasma da Ópera, Gaston Leroux, Gótico, Gótico Italiano, István Bubik, Julian Sands, Nadia Rinaldi, Terror

Il fantasma dell'operaAbandonada em bebé, e criada pelas ratazanas que habitam nos subterrâneos da Ópera de Paris, uma criança criança cresce até se tornar adulta, aparecendo como o temido Fantasma (Julian Sands), que causa mortes entre os trabalhadores da Ópera, sempre que estes se aventuram mais do que devem. Mas quando o Fantasma ouve a jovem cantora Christine Daaé (Asia Argento), decide que os dois têm uma ligação, e vai promover a sua carreira, nem que para isso tenha que acabar com a da diva Carlotta Altieri (Nadia Rinaldi), enquanto se prepara a apresentação de “Fausto” de Gounod. Continuar a ler →

Viagem ao Inferno, 1996

10 Sexta-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Asia Argento, Cinema, Cinema italiano, Dario Argento, Giallo, Graziella Magherini, Julien Lambroschini, Luigi Diberti, Marco Leonardi, Paolo Bonacelli, Terror, Thomas Kretschmann, Thriller

La Sindrome di Stendhal Anna Manni (Asia Argento) é uma detective de Roma, que está em Florença, na pista de um serial killer. Quando, na Galeria dos Ufizzi, Anna sofre uma crise de Síndrome de Stendhal, o assassino (Thomas Kretschmann) vai ganhar um interesse especial nela, perseguindo-a, raptando-a, violando-a e forçando-a a testemunhar alguns dos seus crimes. Fugida do seu raptor, Anna não se vai sentir mais a mesma, comportando-se de forma estranha e alheada perante os que lhe eram próximos, sentido-se enlouquecer cada vez mais, no pânico de voltar a ser atacada. Continuar a ler →

Suores Frios

07 Terça-feira Jul 2020

Posted by jc in Fora da Janela

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John Landis, Terror

Suores Frios

Foi com muita honra que fui convidado para escrever para o blogue Not A Film Critic, da minha amiga Rita Santos, que me pediu para escrever para a rubrica “Suores Frios”, recordando uma experiência que me iniciou como fã de cinema de terror.

O filme que escolhi foi “Um Lobisomem Americano em Londres”, de John Landis, e o resultado está AQUI.

Espero que vos divirta, e que aproveitem para ler os outros textos da rubrica, e não só.

Ennio Morricone

06 Segunda-feira Jul 2020

Posted by jc in Informação

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Ennio Morricone

Ennio Morricone

Não é habitual n’A Janela escreverem-se obituários – penso que seja até a primeira vez – , mas hoje tal justifica-se, dada a importância daquele que nos deixou.

Com 28 (!!!) passagens pel’A Janela Encantada (e certamente muitas outras no futuro), Ennio Morricone não era apenas um compositor de banda sonoras. Mais que dar música a filmes, Morricone dava-lhes voz e personalidade. A sua música, além de inesquecível e parte da cultura musical de qualquer cinéfilo e não só, transformava os filmes, moldava cenas e sequências, e dava-lhes uma textura única, com os sons animais e ambientais e vocalizações inovadoras que juntava à sua marca orquestral.

Atrevo-me a dizer que, por cada 10 filmes em que, ao dizemos o nome, nos vem à memória uma paisagem musical, 8 serão de Morricone, tal a capacidade do maestro italiano criar imagens sonoras que se tornam tão marcantes como as cenas que ilustram.

Da sua obra ficam cerca de 450 bandas sonoras, e colaborações famosas com alguns realizadores, tanto em Itália como fora, e de que ficam alguns exemplos: a música do western spaghetti de Leone, Corbucci ou Sollima (entre muitos outros, num género que ajudou a sedimentar), o início da carreira de Dario Argento (trilogia dos animais), muito Pasolini (“Decameron”, “1001 Noites”, “Salò”, etc), Bertolucci (“Antes da Revolução”, “1900”), Pontecorvo (“A Batalha de Argel”) e Bellochio (“I pugni in tasca”) até às obras maiores de Giuseppe Tornatore (“Cinema Paraíso”, “A Lenda de 1900”, “Malena”). Já nos Estados Unidos, podemos ouvi-lo ainda com Leone “Era Uma Vez na America”, em “Dias do Paraíso” de Malick, “A Missão” (Roland Joffé), “Os Intocáveis” e “Missão a Marte” (ambos de Brian De Palma), “Veio Do Outro Mundo” de Carpenter, “Frantic” de Polanski, “Bugsy” de Barry Levinson, “Ata-me!” de Almodovar, “Lobo” de Mike Nichols, até ao recente “Os Oito Odiados” de Tarantino. E tantos outros…

Não há palavras para descrever o que este príncipe do som fez pelo cinema. Fica uma lista de publicações da Janela que devem ser lidas com música de Morricone em fundo.

• Antes da Revolução, 1964, de Bernardo Bertolucci
• Por um Punhado de Dólares, 1964, de Sergio Leone
• De Punhos Cerrados, 1965, de Marco Bellochio
• Amanti d’oltretomba, 1965, de Mario Caiano
• Por Mais Alguns Dólares, 1965, de Sergio Leone
• O Bom, o Mau e o Vilão, 1966, de Sergio Leone
• O Grande Pistoleiro, 1966, de Sergio Sollima
• Cara a Cara, 1967, de Sergio Sollima
• O Grande Silêncio, 1968, de Sergio Corbucci
• Corre Homem Corre, 1968, de Sergio Sollima
• Pistoleiro Profissional, 1968, de Sergio Corbucci
• Aconteceu no Oeste, 1968, de Sergio Leone
• Espia sem Nome, 1969, de Alberto Lattuada
• Companheiros, 1970, de Sergio Corbucci
• O Pássaro com Plumas de Cristal, 1970, de Dario Argento
• O Gato das Sete Vidas, 1971, de Dario Argento
• Quatro Moscas de Veludo, 1971, de Dario Argento
• Aguenta-te Canalha!, 1971, de Sergio Leone
• Decameron, 1971, de Pier Paolo Pasolini
• Os Contos de Canterbury, 1972, de Pier Paolo Pasolini
• As Mil e Uma Noites, 1974, de Pier Paolo Pasolini
• Que Viva a Revolução, 1974, de Paolo e Vittorio Taviani
• Salò ou Os 120 Dias de Sodoma, 1975, de Pier Paolo Pasolini
• O Mistério da Casa Assombrada, 1975, de Dario Argento
• 1900, 1976, de Bernardo Bertolucci
• O Exorcista II: O Herege, 1977, de John Boorman
• Laços de Sangue, 1979, de Terence Young
• Veio do Outro Mundo, 1982, de John Carpenter

Trauma, 1993

03 Sexta-feira Jul 2020

Posted by jc in Macabro de Dario Argento

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Asia Argento, Brad Dourif, Christopher Rydell, Cinema, Cinema italiano, Cristina Marsillach, Dario Argento, Frederic Forrest, Giallo, Piper Laurie, Terror, Thriller

TraumaA jovem Aura (Asia Argento) é encontrada por David (Christopher Rydell), quando se tenta suicidar atirando-se de uma ponte. Levada a sua casa, depois de descobrir que fugiu fugido da clínica onde estava internada para tratamento de anorexia, Aura assiste a um estanho cerimonial, que resulta no assassínio e decapitação dos seus pais, o que a faz procurar novamente David. Com este, Aura começa a investigar o estranho assassino conhecido como Caçador de Cabeças, o qual parece estar a matar todas as pessoas presentes numa foto que o par descobre em casa de uma das vítimas. Continuar a ler →

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