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A Janela Encantada completa hoje sete anos, desde a sua primeira publicação.
É verdade que este foi o ano com menos artigos, e alguns períodos de letargia, como não tinham acontecido antes. Tal não significa um menor empenho ou motivação pelo objectivo que é fazer deste espaço uma viagem pessoal anotada pelo mundo do cinema. Mas, como certamente saberão, actualmente divido as minhas actividades de análise cinéfila com a presença na revista digital Take Cinema Magazine e, principalmente, com o trabalho tão exigente como compensador que é construir o podcast Universos Paralelos.
Ainda assim, completam-se hoje 1040 artigos sobre outros tantos filmes, nos quais procuro apenas anotar ideias e com elas pensar um pouco os filmes que vejo. Fico sempre feliz ao ver que outros vêem utilidade neste trabalho, e que alguns têm prazer em contribuir com os seus textos introdutórios que enriquecem este blogue, que continua fiel aos seus princípios, sendo de opinião pessoal, não vergado a tendências externas, e sem fins lucrativos.
Como sempre, fica o meu agradecimento a todos os que lêem, comentam, incentivam, divulgam, participam e contribuem com ideias. Ninguém vive isolado, e é da interacção que a motivação cresce. Espero que continuem por aqui, pois há muito cinema ainda por descobrir n’A Janela Encantada.
Alice (Ella Connolly), uma menina de 9 anos, filha do veterinário Patrick (Aidan Gillen) e da farmacêutica Louise (Eva Birthistle), morre num ataque de um cão raivoso, o que lança os seus pais no desespero, levando-os a procurar reconstruir nova vida na remota aldeia de Wakewood. Aí, a dor não passa, e estranhas conversas de uma rapariga que está de volta depois de ter visto Alice, levam Louise a querer fugir. Na noite de fuga, o casal vai deparar com um ritual fantasmagórico, em que um corpo humano parece nascer de um monte disforme, chegando-lhes depois a revelação de que em Wakewood os mortos podem voltar para se despedir dos seus entes queridos. 
A janela encantada 