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Acção, Aventura, Cinema, Harrison Ford, Indiana Jones, Steven Spielberg
Pode ouvir aqui o décimo quarto episódio de Universos Paralelos:
PODCAST
Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), produzido e apresentado mensalmente no podcast Segundo Take.
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Os filmes do personagem Indiana Jones marcaram o cinema dos anos 80. Harrison Ford era um ator que tinha protagonizado filmes importantes mas diria que aqui alcançou verdadeiramente o estrelato.
Os meus favoritos são “Os salteadores da arca perdida” e “Indiana Jones e a grande cruzada”, talvez porque Nazis e elementos sobrenaturais religiosos são bons trunfos.
“Indiana Jones e o templo perdido”, para mim, é menos interessante (os gritos histéricos de Kate Kapshaw também não ajudam nada).
“A caveira de cristal” é um filme fora de tempo porque que já não tem a magia de outrora. A perseguição / luta na selva é absurda e como muito do cinema absurdo de hoje, é fortemente apoiado por CGI.
A Europa-América publicou em livro os três primeiros filmes da saga. Li os livros nos anos 90 porque comprei-os por 300 escudos cada nas saudosas “Lojas dos 300”.
Apesar das dúvidas levantadas, há de facto uma cena em “Indiana Jones e a grande cruzada” em que Indy sai pela janela do seu escritório da universidade. Os alunos querem tirar dúvidas, ele fecha-se no gabinete, vê que tem em cima da mesa um pacote para si enviado de Veneza, Itália, guarda-o e sai sorrateiramente pela janela.
Além da cena não inteiramente explicada de Indy no submarino, há também algo que não é totalmente explicado no filme mas no livro é muito claro: o facto de Jones saber que, ao abrir a arca, todos os que estiverem a olhar serão fulminados. No filme ele apenas diz a Marion para fechar os olhos mas há uma parte no livro que explica claramente o que irá acontecer se alguém abrir a arca.
A cena final do 3.º filme, em que Jones tem de ultrapassar três provas para conseguir o Santo Graal foi algo confusa para mim nas primeiras vezes que vi o filme quando era criança. Na cena do salto de fé, inicialmente eu pensei que tinha realmente havido um milagre e a ponte surgiu porque Jones teve fé. Obviamente não era assim: a ponte sempre esteve lá mas era invisível a olho nu. Naturalmente, só alguém que tivesse fé é que se atrevia a dar um passo no vazio mas nunca iria cair no precipício porque a ponte estava sempre presente.
As aventuras do jovem Indiana Jones é algo que nunca segui e nunca me interessou.
Nota final: “Indiana Jones e a grande cruzada” teve várias cenas filmadas em Espanha, nomeadamente no deserto de Almería (onde se filmaram centenas de westerns-spaghetti). A cena em que Sean Connery afugenta as gaivotas que chocam com o avião é numa praia perto da localidade de San Jose – Níjar, na zona de Cabo de Gata. A praia chama-se “playa de los genoveses” e tive o prazer de ter estado lá no ano 2009.