• Início
    • Introdução
    • Sobre o autor
    • Bibliografia
  • Blog
  • Ciclos
    • Alexander Sokurov
    • Audrey Hepburn
    • Béla Tarr
    • Cinema mudo escandinavo
    • Clássicos dos anos 20
    • Danny Kaye
    • Dramaturgos em Hollywood
    • Ealing Comedies (Reis da comédia VI)
    • Era dourada do cinema japonês
    • Espiões na Guerra Fria
    • Expressionismo Alemão
    • Fantasmas do antigo Japão
    • Film Noir
    • Gótico da Hammer
    • Greta Garbo
    • Hollywood no cinema
    • Ingrid Bergman
    • Irmãos Marx
    • Jean-Claude Brisseau
    • Jerry Lewis
    • Jia Zhangke
    • Longas da comédia muda
    • Macabro de Dario Argento
    • Marilyn Monroe
    • Mel Brooks
    • Mestres de ficção científica
    • Michael Haneke
    • Monty Python
    • Música Clássica e Cinema
    • Neo-realismo Italiano
    • New Hollywood
    • Nouvelle Vague
    • Nova Hammer
    • Nuri Bilge Ceylan
    • O apogeu do gore
    • Os filhos do Neo-realismo
    • Os pintores e o cinema
    • Pablo Larraín
    • Paolo Sorrentino
    • Piratas e corsários
    • Primeira Guerra Mundial
    • Realismo poético francês
    • Spaghetti com S de Sergio
    • Surrealismo no cinema
    • Sword & sandal
    • Terror de Vincent Price
    • Terror gótico italiano
    • Terror satânico
    • Tsai Ming-liang
    • URSS e revolução
    • Wuxia moderno
    • Xavier Dolan
  • Integrais
    • Alfred Hitchcock
    • Andrei Tarkovsky
    • Federico Fellini
    • Ingmar Bergman
    • Martin Scorsese
    • Rainer Werner Fassbinder
    • Robert Bresson
    • Woody Allen
  • Artigos
    • Divas de Hollywood
    • Cinema mudo escandinavo
    • Cinema XXI
    • Dramaturgos em Hollywood
    • Era dourada do cinema japonês
    • Espiões na Guerra Fria
    • Expressionismo Alemão
    • Fantasmas do antigo Japão
    • Film Noir
    • O Gótico da Hammer
    • Piratas e corsários
    • Longas-metragens da comédia muda
    • Mestres de ficção científica
    • Neo-realismo italiano
    • New Wave of Hollywood
    • Nouvelle Vague
    • O macabro de Dario Argento
    • Os filhos do Neo-realismo
    • Reis da Comédia
    • Realismo poético francês
    • Spaghetti com S de Sergio
    • Surrealismo no cinema
    • Sword and sandal
    • O Terror de Vincent Price
    • Terror gótico italiano
    • URSS e Revolução
  • Rubricas
    • As minhas listas
    • Cineclubes
    • Especial Natal
    • Festivais: Estrangeiro
    • Hoje escrevo eu
    • O meu Ciclo
  • Calendário
    • Festivais: Portugal
    • Prémios
  • Cine-Portugal
    • Blogs
    • Cineclubes
    • Distribuidoras
    • Exibidores
    • Festivais
    • Instituições
    • Produtoras
    • Publicações
  • Universos Paralelos

A janela encantada

A janela encantada

Daily Archives: 15 de Março de 2018

Universos Paralelos – 3 – A esperança escatológica de George Miller

15 Quinta-feira Mar 2018

Posted by jc in Universos Paralelos

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Cinema, George Miller, Mad Max, Mel Gibson, Pós-apocalipse, Podcast, Segundo Take, Universos Paralelos

Universos Paralelos #03: A esperança escatológica de George Miller

Segunda-feira, dia 19 de Março, tem lugar, no podcast Segundo Take, o terceiro episódio de Universos Paralelos da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta).

Desta vez o universo explorado será o pós-apocalipse que George Miller nos trouxe na saga Mad Max, e que poderá ser encontrado aqui:
podcast

 
 

A esperança escatológica de George Miller

Carros, punk e o fim do mundo.

George Miller, médico de formação, inicia a sua carreira filmográfica com uma curta-metragem intitulada “Violence in Cinema: Part 1” (1971). Realizada ainda durante os seus anos de formação médica, e recebida de forma polarizadora pelos críticos, foi colocada na categoria de documentário no Festival de Cinema de Sydney, em 1972, devido à sua representação de violência cinemática, característica que viria a marcar o seu cinema.

Anos mais tarde, e após conhecer Byron Kennedy num workshop, na Universidade de Melbourne, em 1971, e com quem co-fundou a Kennedy Miller Productions — renomeada Kennedy Miller Mitchell, em 2009, de forma a reconhecer o trabalho de Doug Mitchell na produtora —, co-escreve com Kennedy o filme que viria a iniciar a sua carreira como realizador de filmes de acção, “Mad Max – As Motos da Morte” (1979).

George Miller

“Mad Max” veio ajudar a definir e a estabelecer o género de filmes de acção, pegando numa ideia base e despindo-a para uma narrativa simples, usando elementos típicos de storytelling, como desenvolvimento de personagens e cenários, fundindo-os e comprimindo-os em sequências e cenas de acção. Devido ao uso inteligente de símbolos, imagens e metáforas, Miller conseguiu substituir os elementos dramáticos comumente encontrados em diálogos por estes recursos de estilo, levando a criar um cinema «não verbal». Desta maneira, conseguiu dirigir a narrativa visual do filme tanto para uma experiência como para uma estória.

“Mad Max” inicia, com o seu mundo retorcido e caricatural, um tema de intimidação, que irá ser comum ao longo da trilogia. Que para sobreviver é necessário ser-se duro e resiliente, mas que no fundo existe apenas uma fragilidade misturada com esperança, num mundo sem ordem.

Neste primeiro filme, a sociedade é alvo de um apocalipse em continuação, que acaba por reduzir o mundo ao mais primitivo dos cenários. Tal como o protagonista, Max (interpretado por Mel Gibson), os vilões são representações dos motards dos filmes exploitation dos anos 50 e 60. São, simplesmente, forças de cantos opostos do espectro. Ao longo do filme, Max sofre uma completa degeneração da sua humanidade, tornando-se, após o seu acto final de vingança, num ser que se alienou e que se torna demente, fazendo jus ao nome do filme.

No contexto de uma trilogia, Mad Max, serve como uma estória de origem para o protagonista e para o universo.

Depois do sucesso internacional do primeiro filme, Miller, iria estrear outro filme dentro deste universo, uma sequela de nome “Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada” (1981). Após ter estreado como “Mad Max 2”, na Austrália e no Japão, os distribuidores Norte-Americanos julgaram que ninguém iria ver uma sequela para um filme que pouca gente, nos E.U.A., tinha visto, e renomearam o filme para The Road Warrior.

Ao contrário dos vilões do primeiro filme, que eram contra o sistema estabelecido, neste filme o apocalipse apoderou-se do mundo e já não existe qualquer forma de sociedade. Agora, apenas interessa uma coisa: combustível. A sua procura é o tema principal desta segunda entrada neste universo. Max, despedaçado e alienado, vive apenas com um propósito, encontrar combustível para continuar a mover-se, e sobreviver. O combustível, a gasolina e a energia que deles advém é o que faz o mundo girar, servindo como o holy grail das personagens, na esperança de que ao encontrarem-no, possam também (re)descobrir um estado civilizacional.

No terceiro filme, “Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão” (1985), a ideia de uma sociedade reconstruída e melhorada, num mundo pós-apocalíptico é o tema central, ajudando a completar o desenvolvimento do protagonista em relação com o seu meio-ambiente, como uma progressão linear narrativa dentro da trilogia. A dualidade das duas sociedades opostas presentes, que leva Max a ascender ao estatuto de herói, mas que inevitavelmente – com o seu sacrifício de ajudar uma sociedade a ascender sobre a outra – descende ao estado de renegado, reforça a circularidade do arco narrativo do protagonista e completa a fábula mítica, que é simbolicamente atribuída ao renascimento.

Volvidos 30 anos, Miller retoma este universo, com “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). Com uma nova interpretação de Max, por Tom Hardy, e com personagens protagonistas novas, como Furiosa (interpretada por Charlize Theron), é observável uma estória hiperbólica, contada através dos detalhes, reflectidos nas acções das personagens e na maneira como interagem com o meio-ambiente, e onde o cenário é a estrada, que serve menos de lugar estático, mas mais como palco da acção, da perseguição e da corrida.

Num mundo completamente desprovido de humanidade e onde a demência e a autoridade dominam, a redenção, onde Max, finalmente, reganha a sua humanidade, permitindo-lhe seguir em frente, torna-se no tema principal desta quarta entrada, devolvendo o estado da personagem que se encontra no primeiro filme, dando-lhe a liberdade que ele tanto procurava. O filme encerra com uma nota de esperança na reconstrução de um novo mundo e de uma sociedade equilibrada.

George Miller vai deixando um legado, que influencia muitos, e que certamente ainda não se encontra terminado, com um novo Mad Max em produção.

Tomás Agostinho, Novembro de 2017

 

Fontes primárias

Filmografia

  • Mad Max – As Motos da Morte (Mad Max, 1979)
  • Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada (Mad Max 2, 1981)
  • Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão (Mad Max Beyond Thunderdome, 1985)
  • Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, 2015)

Fontes secundárias

Bibliografia

  • Bernstein, A. (2015) The Art of Mad Max: Fury Road. London, Titan Books.
  • Page, E. (2015) Mad Max: Movies of Apocalyptic Mayhem. CreateSpace Independent Publishing Platform.

Entrevistas

  • George Miller Talks on Google (Google, 2015) (https://www.youtube.com/watch?v=lXtDLEs0fqM)

Procurar

Podcast: Universos Paralelos

Universos Paralelos

Do mesmo autor

Outras críticas do autor

Blogs Portugal

Blogs Portugal

Ciclos

  • Alexander Sokurov (Cinema XXI) (5)
  • Alfred Hitchcock (55)
  • Andrei Tarkovsky (9)
  • As minhas listas (67)
  • Audrey Hepburn (Divas III) (21)
  • Béla Tarr (Cinema XXI) (5)
  • Cineclubes (9)
  • Cinema mudo escandinavo (19)
  • Clássicos dos anos 20 (26)
  • Danny Kaye (Reis da comédia V) (17)
  • Dramaturgos em Hollywood (21)
  • Ealing Comedies (Reis da comédia VI) (5)
  • Era dourada do cinema japonês (21)
  • Especial Natal (43)
  • Espiões na Guerra Fria (21)
  • Expressionismo Alemão (15)
  • Fantasmas do antigo Japão (11)
  • Federico Fellini (22)
  • Film Noir (32)
  • Filmtwist (2)
  • Fora da Janela (43)
  • Greta Garbo (Divas II) (26)
  • Hoje escrevo eu (14)
  • Hollywood no cinema (19)
  • Informação (35)
  • Ingmar Bergman (45)
  • Ingrid Bergman (Divas IV) (23)
  • Irmãos Marx (Reis da comédia I) (15)
  • Jean-Claude Brisseau (Cinema XXI) (7)
  • Jerry Lewis (Reis da Comédia IV) (16)
  • Jia Zhangke (Cinema XXI) (6)
  • Longas da comédia muda (22)
  • Macabro de Dario Argento (20)
  • Marilyn Monroe (Divas I) (15)
  • Martin Scorsese (26)
  • Música Clássica e Cinema (16)
  • Mel Brooks (Reis da Comédia III) (13)
  • Mestres de ficção científica (26)
  • Michael Haneke (Cinema XXI) (7)
  • Monty Python (Reis da comédia II) (14)
  • Neo-realismo Italiano (17)
  • New Hollywood (25)
  • Nouvelle Vague (29)
  • Nova Hammer (10)
  • Nuri Bilge Ceylan (Cinema XXI) (6)
  • O apogeu do gore (31)
  • O Gótico da Hammer (43)
  • O meu Ciclo (27)
  • Os filhos do Neo-realismo (38)
  • Os pintores e o cinema (18)
  • Pablo Larraín (Cinema XXI) (5)
  • Paolo Sorrentino (Cinema XXI) (5)
  • Passatempos (1)
  • Piratas e corsários (17)
  • Primeira Guerra Mundial (26)
  • Rainer Werner Fassbinder (38)
  • Realismo poético francês (15)
  • Robert Bresson (15)
  • Spaghetti com S de Sergio (14)
  • Surrealismo no cinema (23)
  • Sword & sandal (21)
  • Terror de Vincent Price (33)
  • Terror gótico italiano (28)
  • Terror satânico (15)
  • Tsai Ming-liang (Cinema XXI) (5)
  • Uncategorized (1)
  • Universos Paralelos (82)
  • URSS e revolução (15)
  • Woody Allen (53)
  • Wuxia moderno (17)
  • Xavier Dolan (Cinema XXI) (7)

Revista Take

Cineclubes

  • Cine Clube de Viseu
  • Cine-Clube da Ilha Terceira
  • Cine-Clube de Avanca
  • Cineclube Aurélio da Paz dos Reis
  • Cineclube de Santarém
  • Cineclube de Tavira
  • Cineclube de Telheiras
  • ZOOM – Cineclube de Barcelos

Sites Internacionais

  • All Movie Guide
  • All Things Horror
  • American Film Institute
  • British Film Institute
  • Cahiers du Cinema
  • Critics' Picks – NY Times
  • Imdb
  • Oscars
  • Roger Ebert
  • Rotten Tomatoes
  • The Greatest Films

Blogs que sigo

  • Rookies Portugal
  • girl on film
  • "May the CINEMA be with you..."
  • Matinée Portuense
  • Última Sessão
  • Jump Cuts
  • Cinema 7ª Arte
  • there's something out there
  • The Short Guide to Movies
  • PixelHunt
  • Cinemaville
  • brain-mixer
  • MovieWagon
  • Créditos Finais
  • vício frenético
  • girl on film
  • Sala3
  • O Homem Que Sabia Demasiado
  • OUT
  • Some like it cool
  • CinEuphoria
  • memento mori
  • companhia das amêndoas
  • À pala de Walsh
  • Bateman's critics
  • Cine Resort
  • Antestreia
  • Rick's Cinema
  • O Narrador Subjectivo
  • My Two Thousand Movies
  • Hoje vi(vi) um filme
  • Um Dia fui ao Cinema
  • Split Screen
  • Portal Cinema
  • Cinematograficamente Falando ...
  • CinemaXunga
  • Cinema Notebook
  • CINE 31
  • CINEBLOG
  • Not a film critic
  • POR UM PUNHADO DE EUROS
  • Alucards Corner
  • La Amora

Etiquetas

Acção Alfred Hitchcock Animação Audrey Hepburn Aventura Biopic Burlesco Christopher Lee Ciclos Cinema Cinema alemão Cinema chinês Cinema escandinavo Cinema Francês Cinema italiano Cinema japonês Cinema Mudo Cinema soviético Cinema sueco Comédia Comédia Dramática Comédia Muda Comédia Musical Comédia Romântica Dario Argento Drama Drama Criminal Drama familiar Era dourada do cinema japonês Espionagem Expressionismo Fantasia Farsa Federico Fellini Ficção Científica Filme de época Filme Histórico Filme sobre Cinema Film Noir Gore Greta Garbo Guerra Guerra Fria Gótico Gótico Italiano Hammer Hollywood Ingmar Bergman Ingrid Bergman Martin Scorsese Max Von Sydow Musical Natal Neo-realismo Italiano New Wave of Hollywood Nouvelle Vague Novo cinema alemão Peter Cushing Pintura Piratas Podcast Policial Primeira Guerra Mundial Rainer Werner Fassbinder Romance Segundo Take Surrealismo Terror Thriller Universos Paralelos Vampiros Vincent Price Weimar Western Woody Allen

Escreva aqui o seu endereço de email e receba notificações de novos posts por email.

Junte-se a 170 outros seguidores

  • 675.785 visitas

Links RSS

RSS Feed RSS - Artigos

RSS Feed RSS - Comentários

Março 2018
D S T Q Q S S
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
« Fev   Abr »

Create a free website or blog at WordPress.com.

Rookies Portugal

girl on film

"May the CINEMA be with you..."

Matinée Portuense

Última Sessão

Blog de cinema

Jump Cuts

Cinema 7ª Arte

there's something out there

The Short Guide to Movies

PixelHunt

Video games and beyond!

Cinemaville

Uma webzine de olhos bem abertos

brain-mixer

MovieWagon

Um outro olhar sobre o cinema

Créditos Finais

vício frenético

Um blog de Ronald Perrone

girl on film

Sala3

O Homem Que Sabia Demasiado

OUT

Some like it cool

CinEuphoria

memento mori

companhia das amêndoas

À pala de Walsh

Bateman's critics

Cine Resort

Antestreia

Rick's Cinema

O Narrador Subjectivo

My Two Thousand Movies

Hoje vi(vi) um filme

Um Dia fui ao Cinema

Split Screen

Portal Cinema

Cinematograficamente Falando ...

CinemaXunga

Cinema Notebook

CINE 31

CINEBLOG

Not a film critic

POR UM PUNHADO DE EUROS

Alucards Corner

Devaneios de Alucard

La Amora

por Thaís dos Reis

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy
  • Seguir A Seguir
    • A janela encantada
    • Junte-se a 170 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • A janela encantada
    • Personalizar
    • Seguir A Seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
 

A carregar comentários...