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A janela encantada

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Monthly Archives: Janeiro 2018

“O meu ciclo”, por Cátia Alexandre

31 Quarta-feira Jan 2018

Posted by jc in O meu Ciclo

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Ciclos, Cinema, Denis Villeneuve

Denis Villeneuve durante as filmagens de "O Primeiro Encontro" (Arrival, 2016)

Denis Villeneuve

por Cátia Alexandre

autora do blogue May The Cinema Be With You
colaboradora da revista Take Cinema Magazine

Quando pensamos em Denis Villeneuve admitimos sem qualquer dúvida estar perante um dos realizadores contemporâneos mais interessantes a trabalhar nos dias de hoje em Hollywood, cuja filmografia prima não só pela qualidade visual e técnica, como por uma vertente inteligente e intelectual que é inerente em todas as suas obras, onde o estilo se mistura com a substância, com valores equivalentes entre os ambos.

Nasceu em 1967, no Canada, onde inicialmente começou a estudar ciências, algo que abandonou mais tarde para se dedicar à paixão pelo cinema. Tendo ganho em 1990-1991, o prémio La Course Europe-Asie, para jovens realizadores, foi apenas em 2010 que saltou para as luzes da ribalta, depois de ter sido nomeado para um Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Jack Gyllenhaal e, "O Homem Duplicado" (Enemy, 2013), de Denis Villeneuve

Tenho sempre tendência a exagerar nos adjectivos quando gosto mesmo muito do trabalho de um realizador, e o receio de me tornar exagerada ou pretensiosa aparece sempre que falo de Villeneuve e dos seus filmes, realizador que rapidamente me fascinou desde o primeiro trabalho que dele vi. Acredito que ele é tudo aquilo que a minha geração pretende viver numa sala de cinema, alimentando o entusiasmo de aguardar pela estreia do seu próximo filme. Toda a sua obra vive da maneira como as ideias são representadas, pela beleza dos planos, das cores e dos sets, e na forma vulnerável e honesta como se apresentam os personagens das suas histórias. É na delicadeza das imagens e dos gestos, é nas palavras que por mais complexas que sejam, que estão os sentimentos que de alguma forma nos tocam.

Emily Blunt em "Sicário - Infiltrado" (Sicario, 2015), de Denis Villeneuve

A temática dos seus filmes gira em torno de personagens a viver algum momento de tragédia ou situação traumática, explorando inquietudes, descortinando vulnerabilidades, complexidades e os lugares mais obscuros da mente humana. Villeneuve tem a capacidade de ir envolvendo a audiência, entregando aos poucos as peças do puzzle.

Muito poderão achar exagerado colocar Denis Villeneuve no mesmo patamar de Kubrick ou Scorsese, mas a verdade é que ele consegue deixar me a cada obra sua mais apaixonada pelo seu trabalho e pela genialidade com que consegue transmitir sentimentos e emoções através da lente de uma câmara.

Filmes recomendados:
• “Incendies – A Mulher que Canta” (Incendies, 2010)
• “Raptadas” (Prisoners, 2013)
• “O Homem Duplicado” (Enemy, 2014)
• “Sicário – Infiltrado” (Sicario, 2015)
• “O Primeiro Encontro” (Arrival, 2016)
• “Blade Runner 2049” (2017)

Ryan Gosling em Blade Runner 2049 (2017), de Denis Villeneuve

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Filme de Amor e Anarquia, 1973

29 Segunda-feira Jan 2018

Posted by jc in Os filhos do Neo-realismo

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Cinema, Cinema italiano, Drama, Elena Fiore, Eros Pagni, Filme de época, Giancarlo Giannini, Lina Polito, Lina Wertmüller, Mariangela Melato, Pina Cei

Film d'amore e d'anarchia Em 1932, o camponês da Lombardia Antonio Soffiantini, conhecido como Tunin (Giancarlo Giannini), vê um amigo anarquista, que voltara para matar Mussolini, ser assassinado pelas autoridades. Tunin decide tomar ele o empreendimento, rumando a Roma, onde o seu contacto é Salomè (Mariangela Melato), prostituta do bordel de Madame Aïda (Pina Cei). Nos dias que antecedem o planeado atentado, Tunin vai viver no bordel, onde conhece Tripolina (Lina Polito), e os dois vivem um apaixonado romance, que Tunin sabe ser a prazo, pois seja qual for o resultado da sua missão, a sua morte é quase uma certeza. Continuar a ler →

Ferido na Honra, 1972

26 Sexta-feira Jan 2018

Posted by jc in Os filhos do Neo-realismo

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Agostina Belli, Cinema, Cinema italiano, Comédia, Elena Fiore, Giancarlo Giannini, Lina Wertmüller, Luigi Diberti, Mariangela Melato, Turi Ferro

Mimì metallurgico ferito nell'onore Carmelo Mardocheo (Giancarlo Giannini), dito Mimì, um mineiro de Catânia, que, por acreditar que o voto é secreto vota no Partido Comunista, contra as ordens do mafioso Don Calogero (Turi Ferro). Em resultado, Mimì é despedido, e ruma a Turim para mudar de vida. Mas aí, trabalhando na construção civil, vê-se nas mãos do sinuoso empreiteiro Salvatore Tricarico (novamente Turi Ferro), que explora trabalhadores ilegais vindos do sul. De peripécia em peripécia, Mimì conhece e apaixona-se pela trotskista Fiorella (Mariangela Melato). Mas os chefes mandam-no de volta a Catânia, agora com Fiorella e um filho, e uma família que o espera, na qual se inclui a esposa Rosalia (Agostina Belli). Continuar a ler →

Universos Paralelos – 1 – A animação de Tim Burton

23 Terça-feira Jan 2018

Posted by jc in Universos Paralelos

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Animação, Cinema, Gótico, Podcast, Segundo Take, Tim Burton, Universos Paralelos

A Animação de Tim Burton: Podcast

Pode ouvir aqui o primeiro episódio de Universos Paralelos:
PODCAST

E ler a respectiva folha de sala aqui:
FOLHA DE SALA

 

Universos Paralelos é um programa da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta), e produzido e apresentado mensalmente no podcast Segundo Take.

Universos Paralelos

O Intruso, 1976

22 Segunda-feira Jan 2018

Posted by jc in Os filhos do Neo-realismo

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Cinema, Cinema italiano, Drama, Filme de época, Gabriele D’Annunzio, Giancarlo Giannini, Jennifer O'Neill, Laura Antonelli, Luchino Visconti, Rina Morelli

L'innocenteTullio Hermil (Giancarlo Giannini) é um aristocrata, frequentador dos melhor círculos da alta sociedade italiana do final do século XIX, que constantemente troca a esposa Giuliana (Laura Antonelli) pela amante Teresa Raffo (Jennifer O’Neill), a qual, com os seus fingidos ciúmes o manobra a seu gosto. Só quando Giuliana começa a mostrar interesses que a retiram de casa, Tullio começa a perceber que sente ciúmes, e se começa a interessar por ela, tentando pela primeira vez conquistá-la. Mas já poderá ser tarde, pois Giuliana deixou-se apaixonar pelo escritor romântico Filippo d’Arborio (Marc Porel), e guarda um segredo que pode terminar com o casamento. Continuar a ler →

Morte em Veneza, 1971

19 Sexta-feira Jan 2018

Posted by jc in Os filhos do Neo-realismo

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Björn Andrésen, Carole André, Cinema, Cinema italiano, Dirk Bogarde, Drama, Filme de época, Luchino Visconti, Marisa Berenson, Mark Burns, Nora Ricci, Romolo Valli, Silvana Mangano, Thomas Mann

Morte a Venezia Gustav Aschenbach (Dirk Bogarde) é um compositor moderno, que vem repousar em Veneza, abatido por insuficiências cardíacas e convulsões emocionais e profissionais. Num hotel de luxo, no Lido, Gustav passeia pelas salas do hotel, descansa na praia e observa os outros hóspedes vindo a alimentar uma cada vez maior atracção pelo jovem Tadzio (Björn Andrésen), de férias com a família, e que representa para Gustav o elusivo ideal de beleza que ele sempre procurou. Ao mesmo tempo uma epidemia de cólera grassa na cidade, mas os hóspedes do hotel são mantidos na ignorância, numa bolha protectora, de ócio e futilidade, sem consideração pelo que se passa no exterior. Continuar a ler →

Universos Paralelos – 1 – A animação de Tim Burton

17 Quarta-feira Jan 2018

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Animação, Cinema, Gótico, Podcast, Segundo Take, Tim Burton, Universos Paralelos

Universos Paralelos #01: A animação de Tim Burton

Na próxima segunda-feira, dia 22 de Janeiro, é inaugurado no podcast Segundo Take o programa Universos Paralelos da autoria de António Araújo (Segundo Take), José Carlos Maltez (A Janela Encantada) e Tomás Agostinho (Imaginauta).

Este primeiro episódio, que será dedicado à filmografia de animação de Tim Burton, poderá ser encontrado aqui:
podcast

 

A animação de Tim Burton

Tim Burton tem uma carreira invejável. Se é verdade que recentemente não tem encontrado o reconhecimento da crítica e do público que conseguiu com as suas primeiras longas-metragens no último par de décadas do século XX, não é menos verdade que conseguiu com esses títulos estabelecer um estilo tão peculiar e pessoal que é imediatamente reconhecível como seu. Com uma sensibilidade obscura e reservada — facilmente identificada por quem sempre se sentiu à margem —, criou excêntricas fantasias góticas recheadas de referências e piscadelas de olho aos clássicos de terror e ficção-científica com que cresceu: em Eduardo Mãos de Tesoura (1990), colocou o ídolo Vincent Price num pequeno papel; em Ed Wood (1994), prestou homenagem ao entusiasmo cinéfilo de Edward D. Wood, Jr., um cineasta amaldiçoado pelas brumas da memória; em Marte Ataca! (1996) satirizou com afecto os paranóicos filmes dos anos cinquenta sobre invasões extraterrestres; em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999) adaptou superiormente o clássico da literatura gótica de terror sobrenatural de Washington Irving. E não é coincidência estes títulos revelarem uma mistura de inventividade e criatividade própria de uma animação. Esta foi a primeira paixão do seu autor, a que tem regressado amiúde ao longo da sua carreira.

Tim Burton

Nascido em 1958 no estado norte-americano da Califórnia, desde muito cedo revelou interesse pela linguagem cinematográfica produzindo em criança curtas-metragens de animação stop motion com uma câmara de 8mm no jardim da sua casa. O seu primeiro filme conhecido, filmado quando contava com apenas treze anos, é The Island of Doctor Agor (1971). Introvertido e tímido, Burton sentia-se realmente feliz a pintar, desenhar e ver filmes. Entre 1971 e 1979, realizou mais sete curtas-metragens, a sua maioria utilizando a técnica de animação do seu primeiro filme juvenil. Nesta fase embrionária da carreia, mesmo os títulos de acção «real» que realizou incorporavam elementos de animação ou reproduziam a sua estética. Com o seu trabalho no California Institute of the Arts in Valencia, a universidade do estado onde nasceu conhecida por CalArts onde estudou animação de personagens, chamou a atenção da divisão de animação da Walt Disney Productions, que o viria a contratar.

Na Disney trabalhou como animador, artista de storyboard e artista conceptual — apesar dos seus conceitos nunca terem chegado ao produto final, trabalhou em títulos como Papuça e Dentuça (The Fox and the Hound, Ted Berman, Richard Rich e Art Stevens, 1981), Taran e o Caldeirão Mágico (The Black Cauldron, Ted Berman e Richard Rich, 1985) ou Tron (Steven Lisberger, 1982). Durante a sua estadia no gigante da animação, além de realizar um especial do Dia das Bruxas para a televisão onde adaptou o conto clássico dos irmãos Grimm Hansel and Gretel (1983), realizou duas curtas-metragens importantes para a sua carreira. Vincent (1982), uma carta de amor ao ídolo Vincent Price, é uma animação baseada num poema escrito pelo autor narrada pelo próprio actor. Inspirado nas adaptações de Edgar Allan Poe que este interpretou para Roger Corman, Vincent — utilizando novamente a técnica stop motion — define uma estética inconfundível que Burton apuraria nas restantes animações ao longo da sua carreira. O outro título foi Frankenweenie (1984), uma fantasia altamente estilizada inspirada no conceito do Frankenstein que, apesar de ser um filme de «carne e osso», quando foi revisitada por Burton anos mais tarde, deu origem a mais uma longa-metragem de animação no currículo do realizador.

Ainda no período em que trabalhou para a Disney, algures entre 1981 e 1984, Burton escreveu um poema sobre Jack Skellington, o mestre de cerimónias do Dia das Bruxas que, ao descobrir o Natal, se deixa enlevar pelos seus encantos e decide substituir o Pai Natal na sua celebração. Esta história, mais tarde editada em livro com ilustrações do autor, deu origem a O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, 1993), um dos filmes mais memoráveis de Tim Burton. Apesar de não o ter realizado, Burton parece condensar de forma perfeita o seu universo nesta animação (stop motion, que mais?) musical de tal forma que o título original é muitas vezes prefixado do nome do autor. Ao rodear-se de colaboradores de confiança — Caroline Thompson escreveu o argumento, Danny Elfman compôs a banda sonora original e as canções e Henry Selick realizou — criou um clássico instantâneo com a vantagem de ser uma obra sazonal em duas épocas festivas distintas. Burton, com um menor nível de envolvimento, viria a produzir novamente um filme realizado por Selick — James e o Pêssego Gigante (James and the Giant Peach, 1996), uma adaptação do celebrado autor de livros infantis Roald Dahl que mistura animação com cenas de acção real — bem como o discreto 9 (2009), realizado por Shane Acker.

Finalmente, em 2005, Tim Burton assina a realização (a meias com Mike Johnson) de uma longa-metragem de animação. A Noiva Cadáver (The Corpse Bride) é uma fantasia vitoriana telúrica e feérica inspirada num conto tradicional russo do século dezanove que utiliza novamente o stop motion para subverter um conceito macabro numa emocionante e emocional história de amor não correspondido entre duas personagens separadas pela derradeira linha que separa a vida da morte. Apesar de também ser um musical visualmente deslumbrante, é menos exuberante que O Estranho Mundo de Jack, não partilhando do seu enorme e perene sucesso. Em 2012, já numa fase em que crítica e público parecem ter virado as costas ao autor, Burton decide revisitar a sua curta-metragem Frankenweenie, refazendo-a numa animação no seu estilo tradicional, tanto no que se refere à técnica de animação como à estética das suas personagens. Com uma fotografia nostálgica a preto-e-branco, à imagem do filme que o inspirou, dispensa desta vez a componente musical, tendo sido o primeiro filme de animação stop motion a estrear em IMAX 3D.

Mas nem só de cinema se fazem as animações de Tim Burton. Em 1987, em conjunto com Brad Bird, escreveu um episódio animado realizado por aquele de Contos Assombrosos (Amazing Stories, 1985-1987), a série antológica criada por Steven Spielberg. Este curto episódio viria a dar origem em 1993 a uma série de dez episódios com o mesmo nome, com Burton a assegurar a produção executiva. Este foi também o papel que assumiu em Beetlejuice (1989-1991), a série animada que durante noventa e quatro episódios recuperou a figura central do seu sucesso de 1988. No virar do milénio, inspirado pelo seu poema A Morte Melancólica do Rapaz Ostra & Outras Estórias — livro original de 1997 com o título The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories, editado em Portugal pela Antígona em 2007 —, Burton produz em 2000 uma série de curtas animadas através de flash (uma novidade na altura, mas uma tecnologia em declínio dezassete anos depois). The World of Stainboy, constituída por seis episódios com menos de cinco minutos de duração cada um, recuperava personagens do livro para contar histórias sobre Stainboy, um super-herói muito diferente daquele que, no ocaso da década de oitenta, fez de Tim Burton um nome mundialmente conhecido.

Falar de animações de Tim Burton é, na realidade, uma questão técnica. Este é um autor com uma visão única e tão pessoal que o seu nome se tornou uma imagem de marca. O seu universo é coerente e consistente através das várias obras que produziu e realizou, sejam elas curtas ou longas-metragens, com actores de «carne e osso» ou marionetas à disposição dos animadores. Entrar no universo de Burton é viajar até mundos de sonhos e pesadelos e viver fantasias de terror, aventuras de super-heróis, ataques de extraterrestres e musicais macabros onde a realidade se confunde com a imaginação e se transforma numa animação resultante de um sonho febril do seu criador.

António Araújo, Setembro 2017

Fontes primárias

Curtas-metragens de animação

  • The Island of Doctor Agor (1971)
  • Prehistoric Caveman (1971)
  • Tim’s Dreams (1972)
  • 1997 (1974)
  • Stalk of the Celery Monster (1979)
  • King and Octopus (1979)
  • Vincent (1982)

Longas-metragens de animação

  • O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, Henry Selick, 1993)
  • James e o Pêssego Gigante (James and the Giant Peach, Henry Selick, 1996)
  • A Noiva Cadáver (The Corpse Bride, Tim Burton, 2005)
  • 9 (Shane Acker, 2009)
  • Frankenweenie (Tim Burton, 2012)

Televisão

  • Hansel and Gretel (Tim Burton, 1983, telefilme)
  • Beetlejuice (vários realizadores, 1989-1991, série de 94 episódios)
  • Family Dog (Brad Bird, 1987, episódio da série Contos Assombrosos)
  • Family Dog (vários realizadores, 1993, série de 10 episódios)
  • The World of Stainboy (Tony Grillo, 2000, série de 6 episódios)

Bibliografia

  • Burton, T. (1993) Tim Burton’s The Nightmare Before Christmas. New York, NY: Hyperion Book CH. (Edição portuguesa pela Orfeu Negro)
  • Burton, T. (1997) The Melancholy Death of Oyster Boy and Other Stories. New York, NY: Rob Weibach Books. (Edição portuguesa pela Antígona)
  • Burton, T. (2012) Tim Burton’s Vincent. New York, NY: Disney Press.
  • Burton, T., Chen, H. (2014) Frankenweenie: A Graphic Novel. New York, NY: Disney Press.

Fontes secundárias

Bibliografia

  • Burton, T., Salisbury, M. (ed.) (1995) Burton on Burton. London: Faber & Faber.
  • McMahan, A. (2005) The Films of Tim Burton: Animating Live Action in Contemporary Hollywood. London: Bloomsbury Academic.
  • Page, E. (2007) Gothic Fantasy: The Films of Tim Burton. London: Marion Boyars Publishers Ltd.
  • Gallo, L., Burton, T. (ilustrações) (2009) The Art of Tim Burton. Los Angeles, CA: Steeles Publishing.
  • Magliozzi, R., He, J. (2009) Tim Burton. New York, NY: MOMA.

Documentários

  • Tim Burton: A Life in Pictures (BAFTA, 2013) (https://www.youtube.com/watch?v=_rDi2ndMZu0)

Websites

  • Página oficial (http://timburton.com)

Os Malditos, 1969

15 Segunda-feira Jan 2018

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Albrecht Schoenhals, Charlotte Rampling, Cinema, Cinema italiano, Dirk Bogarde, Drama, Filme de época, Florinda Bolkan, Helmut Berger, Helmut Griem, Ingrid Thulin, Luchino Visconti, Nazismo, Reinhard Kolldehoff, Renaud Verley, Umberto Orsini

La caduta degli deiEm 1933, enquanto o Reischtag arde, e Hitler toma poder absoluto da Alemanha, os Essenbeck, uma família aristocrática com fortuna feita na indústria siderúrgica e de armamento, assistem à passagem de testemunho, com o barão Joachim Von Essenbeck (Albrecht Schoenhals) a nomear o seu filho, e oficial das SA, Konstantin (Reinhard Kolldehoff), novo presidente, em detrimento do democrata Herbert Thallman (Umberto Orsini). Na sombra movimentam-se a filha Sophie (Ingrid Thulin) e o seu companheiro Friedrich Bruckmann (Dirk Bogarde), em conluio com as SS, representadas por Aschenbach (Helmut Griem), e nessa noite vão matar o velho barão incriminar Herbert, e manobrar o herdeiro Martin (Helmut Berger), o dissoluto e imaturo filho de Sophie, para fazer o que eles quiserem. Continuar a ler →

O Leopardo, 1963

12 Sexta-feira Jan 2018

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Alain Delon, Burt Lancaster, Cinema, Cinema italiano, Claudia Cardinale, Drama, Filme de época, Filme Histórico, Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Leslie French, Luchino Visconti, Lucilla Morlacchi, Paolo Stoppa, Pierre Clémenti, Rina Morelli, Romolo Valli, Serge Reggiani, Terence Hill

Il gattopardoÉ 1860 e as tropas revolucionárias de Garibaldi desembarcam na Sicília, dispostas a lutar contra a monarquia dos Bourbons, e iniciar a unificação de Itália. Embora na mansão do Príncipe de Salina, Don Fabrizio Corbera (Burt Lancaster), tal seja motivo de preocupação, o seu sobrinho, o romântico Tancredi (Alain Delon) junta-se à rebelião, explicando que é preciso mudar algo para que tudo fique igual. Vencida a luta, a Itália muda. Tancredi volta como militar triunfante, e Don Fabrizio aceita a nova ordem, votando «Sim» no plebiscito que escolhe uma nova monarquia constitucional numa Itália unida, enquanto aprova o noivado entre Tancredi e Angelica (Claudia Cardinale), filha do oportunista Don Calogero (Paolo Stoppa), símbolo da nova ordem. Continuar a ler →

“O meu ciclo”, por Miguel Ferreira

10 Quarta-feira Jan 2018

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Ciclos, Cinema, Fantasia, Ficção Científica

Imagem de "Viagem ao Outro Lado do Sol" (Journey to the Far Side of the Sun, 1969), de Robert Parrish

Mundos Paralelos

por Miguel Ferreira

autor do blogue Créditos Finais
co-autor do podcast Nas Nalgas do Mandarim

A minha mãe ia contar uma história. Eu ia nessa história, com ela. A uma escola nova, terra vizinha. Esperando, como se espera sempre em espaço novo, o maior grau de estranheza, estranheza fresca, por abrir. Mas ali, naquela manhã, o esquisito sabia a família: o edifício era igual ao que temos em casa, aquela escola era igual à minha, só que em azul. Trocaram o amarelo e encheram esta cabeça de um universo paralelo. Primeira vez que fiz tal viagem, tal embarque a um conceito com regras muito bem definidas: “Parallels”, um filme de 2015 diz cedo na voz de uma das suas personagens – não viajaste no tempo, o dia e a hora são exatamente os mesmos, só que estás noutra versão do planeta Terra. Imaginemos que agora, num outro mundo, um outro “eu” está a gatafunhar esta crónica, só que em vez de uma BiC azul usa uma BiC preta. Pequeninas, minúsculas, ligeiras diferenças até às brutais como este amontoado de palavras não existir ou eu nunca ter nascido. Ou ter nascido mas gostar muito do “Shakespeare in Love”, ou melhor não ter mesmo nascido. O filme, esse, é também um piloto de televisão, o que faz todo o sentido uma vez que foi – e ainda é – o pequeno ecrã a oferecer o espaço das possibilidades. Dezenas de episódios cobrem com muito mais facilidade as viagens que podemos fazer, as variações que queremos montar. Mundos infinitos que, numa premissa como “Parallels”, precisam de todas as hipóteses, até dar, até ser possível. “Sliders” foi dos exemplos mais claros e cristalinos deste conceito e mais recentemente “Fringe”, que elevava a fasquia para uma guerra entre mundos, com protagonistas e seus duplos a marcarem a memória recente. Como “Stranger Things” e o seu Mundo Invertido ou “Flash”, que é pau para toda a obra e para além dos paralelos tem os mundos criados por viagens no tempo. Fazer diferente, a causa efeito, fantasmas ontem, monstros hoje. Mas comecemos a bater à porta, não das projeções futuristas e inter-dimensionais de “Black Mirror” e “Dimension 404”, mas sim do guarda-roupa. Sim e passemos para o cinema, senão daqui a bocado começa a tocar a orquestra e eu tenho de me calar.

Imagem de "A Bússola Dourada" (The Golden Compass, 2007), de Chris Weitz

Outros Mundos

Início dos inícios. Um portal mais maroto, um armário, um buraco, túnel, o que der e vier, o que der para passar. Eu sei, a esta altura já estão todos com a arma carregada e a salivar pelo Super Mario Bros., com a sua dimensão onde os dinossauros nunca se extinguiram. Uma espécie de centro comercial esquisito, taciturno e peganhento com malta alagartada. E pessoal, eu também amo o Super Mário, Samantha Mathis é poster de parede, Dennis Hopper é o maior e há um momento em que eles cruzam os desentupidores. Mas, no que toca a outros mundos não posso deixar de colocar a minha alma ao ombro: “The Golden Compass”, que para além de ser a fantasia mais bonita da década anterior é também a mais esquecida, o que faz dela ainda mais bonita. Sem motor para sequela, e dizimada por outros mastodontes do género, esta estrela cadente caiu em parte incerta, mas fica a magia da velha infância. De algo tão rico que só vivendo, só indo ao mundo onde as almas se separam do corpo e existam na forma de animais.

Então e se…

A eterna questão que temos de levar todos os dias às cavalitas. Se por acaso eu tivesse ido ver “A Beautiful Mind” em vez do “Mulholland Dr.”, estaria aqui hoje? Teria cabelo preto? Continuaria com o blogue? Sim, sim e sim, mau exemplo, mas vocês perceberam a ideia. Sei que estão todos encegueirados e já com a canção dos Aqua na ponta da língua. Mas não, não, não, não vou escolher o “Sliding Doors”. Eu gosto, tem graça, a dicotomia do instante e depois a poesia de um final convergente. Ou de trabalharmos para tal. Como o “The Family Man”. Ou no oposto, virar para outro adeus: “Donnie Darko” e “The Butterfly Effect”. Todos exemplos desse grão que se desloca um bocadinho mais para a direita. Todos bem, mas hoje é “Mr. Nobody” a chegar ao cartaz, porque é a súmula perfeita de todas estas escolhas, porque as tem em simultâneo. Um choque de hipóteses, vidas, filhos, não filhos, mortes vida, tudo a acontecer perante os olhos como a tal questão, agora materializada. Ou seja, é possivelmente a obra que melhor ilustra – e se ela é bonita – esta canga. Porque não há um voltar atrás, mudar e regressar para algo vizinho: os caminhos paralelos existem apenas numa única estrada e é essa que temos de trilhar.

Brit Marling em "Outra Terra" (Another Earth, 2011), de Mike Cahill

Mas agora a sério

Esqueçamos outros mundos e hipóteses, até porque metade do estádio já está vazio, viemos aqui para dançar com os nossos duplos. Para amansar os puristas e dizer que sim: filmes de universos paralelos têm de ter os chamados doppelgangers, que, consultando uma Wikipédia mais marota, descubro serem “monstros ou seres fantásticos que têm o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa”. Isto segundo uma lenda germânica. No “How I Met Your Mother” falavam disto. Ai série mais uma vez, bate na boca. E nada melhor para ilustrar o tema do que um filme – não malta não é o “One” do Jet Li – com o mesmo nome: “Doppelgänger” ou “Journey To The Far Side Of The Sun”. Nele dois astronautas viajam até um planeta igual ao nosso mas que está escondido pelo Sol. Está do outro lado do Sol. Lá descobrem uma Terra igual mas inversa, onde tudo é quase idêntico com pequenas diferenças. É ficção científica que respira, ainda com tempo dentro do seu tempo, dona de uma ideia certeira e seca. O espelho, o outro lado do espelho. E sem sair de lá, outra delícia, bem mais recente e com a minha atriz favorita. Não é, mas a sentença ganha logo corpo, como um bom vinho. Gosto muito pronto. Brit Marling e o seu “Another Earth”. Com um conceito muito idêntico ao de 69, aparece também outra Terra, ali, à mão de semear, mais bonita que a Lua. Simples, sóbrio, trabalha a ideia do arrependimento e de segundas chances, tendo o resto como pretexto. Não são assim os melhores devaneios do género. São de facto. Há essa necessidade de encolher e restringir, como um íman, como o espaço pessoal, finito na pele e nas ideias. E que melhor exemplo de escassez de recursos mas fartura de encanto que “Coherence”? Se há filme que inspira, governa, comanda o tema e o ciclo é este aqui. Em 90 minutos voltamos acreditar no impossível, no muito com nada, porque feitas as contas estamos a ver uma obra de meia dúzia de tostões e estamos de facto lá, em outras realidades. É essa inteligência e audácia – no conto de um grupo de amigos à mesa numa noite pautada pela passagem de um cometa – que hoje continua por bater. E o mais irónico de tudo, é que no mesmo ano saiu +1, que é, como é dissemos atrás: um doppelganger, dos pés à cabeça. Varia nos mecanismos – não é de todo tão inteligente e minimalista – carregando um pouco mais na violência, na repetição – à la “Triangle” – dando um passo em frente no modo como se encerra. Ainda assim, é mais um a adicionar ao carrinho que agora vai rumo à caixa. Agora vou rumo à caixa, na esperança de uma fila curta mas também com aquela expectativa latente de no outro lado do vidro estar a passear, com outro jornal e outro casaco, um gajo exatamente igual a mim.

Filmes escolhidos:
• “Viagem ao Outro Lado do Sol” (Journey to the Far Side of the Sun, 1969) – Robert Parrish
• “A Bússola Dourada” (The Golden Compass, 2007) – Chris Weitz
• “Sr. Ninguém” (Mr. Nobody, 2009) – Jaco Van Dormael
• “Outra Terra” (Another Earth, 2011) – Mike Cahill
• “Coherence” (2013) – James Ward Byrkit
• “+1” (2013) – Dennis Iliadis

Imagem de "+1" (2013), de Dennis Iliadis

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