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Cinema, F. W. Murnau, Nosferatu, Segundo Take, Vampiros, Werner Herzog
Pela terceira vez, A Janela Encantada, na pessoa do seu autor, está no podcast Segundo Take de António Araújo. A conversa é agora sobre Nosferatu, nas obras de F. W. Murnau “Nosferatu, o Vampiro” (Nosferatu, eine Symphonie des Grauense, 1922) e de Werner Herzog “Nosferatu, o Fantasma da Noite” (Nosferatu: Phantom der Nacht, 1979).
O Segundo Take pode ser seguido em segundotake.com, no Facebook e Instagram, e o podcast pode ainda ser ouvido na Take Cinema Magazine.
Pode ainda ler o artigo da Janela sobre “Nosferatu, o Vampiro“.
Eis um podcast sobre dois belos filmes. A obra de Murnau foi de facto marcante e diria que a partir daí passou a ser o exemplo a imitar para quem faz filmes de vampiros.
Conhecia esse mistério à volta do ator alemão Max Schreck mas penso que nunca ninguém irá ter a certeza sobre se ele era apenas um ator metódico ou se era única e exclusivamente um gajo marado!
Desconhecia o facto que Herzog filmou o seu “Nosferatu” duas vezes (em alemão e em inglês). A versão que vi há alguns anos foi a alemã com legendas em português.
A relação de Kinski com Herzog foi sempre muito difícil. Na sua autobiografia, Klaus Kinski escreveu que quando estavam a filmar “Aguirre”, na América do Sul, estiveram quase a matar-se um ao outro!
Eu gosto muito do filme “A Sombra do Vampiro”. Acho que o ator Willem Defoe faz uma representação brilhante como vampiro.
No podcast mencionou-se que ao longo dos tempos produziram-se muitos filmes com vampiros charmosos (os de Bela Lugosi e Christopher Lee, diria eu) mas também se fizeram nestes últimos anos umas fantochadas para os adolescentes com pseudo-vampiros muito modernos que até vão à praia apanhar banhos de sol! A esse tipo de macacadas costumo chamar de “vampiros de pacotilha”.
Em suma: excelente podcast, num tom claro e para ouvir calmamente, porque hoje em dia as maioria das pessoas já não sabe ver cinema porque, se o filme não tiver um ritmo à velocidade da luz e se tiver mais de 90 minutos, já não presta. Eu, obviamente, discordo totalmente!
Um abraço!
Olá Emanuel, obrigado pelas tuas palavras. O mérito é do António Araújo, obviamente, que é quem pensa e dirige o podcast. Eu limitei-me a dar umas palavrinhas.
De resto é como dizes, há sempre muito para descobrir, e o tema dos vampiros é um universo riquíssimo (do mais artístico, ao mais deploravelmente patético), que nem começámos a aflorar, nem era esse o objectivo.
Vou chamar o António a dizer qualquer coisa aqui. 🙂
Abraço!
Agradeço desde já ao Emanuel a opinião sobre o episódio e ao José pela humildade, pois os programas em que participa elevam sempre a fasquia do que o Segundo Take tem para oferecer. Agrada-me a consideração sobre a clareza e o tom do podcast: faz parte do meu objectivo ser inclusivo e abrangente, mas sério e analítico. Na minha opinião o debate cinéfilo tem muito ruído – fruto dos tempos e dos meios sociais -, com muitos podcasts galhofeiros e sites de opiniões superficiais e descartáveis. Espaços como A Janela Encantada contrabalançam este estado das coisas e espero que o Segundo Take também faça a sua pequena parte para pensar, reflectir, sentir e amar o cinema.
Cumprimentos cinéfilos!
Desde que os podcasts de cinema começaram a proliferar pela internet, parece-me que uns quantos tentam fazer uma espécie de “stand-up comedy” sobre cinema. O problema é que muitos deles não têm piada nenhuma e quase não falam sobre cinema!
Eu sou apologista de algum humor quando se analisa cinema (nós do blogue “Por Um Punhado de Euros” por vezes fazemos isso, para tornar as nossas resenhas menos pesadas) mas, na minha opinião, há uma linha muito ténue entre podcasts galhofeiros e podcasts estúpidos!
Dito isto, acho que o Segundo Take faz um bom trabalho!
Um abraço!
Emanuel, tinha tropeçado no vosso blogue há uns tempos e aplaudo a vossa dedicação a um tema com a especificidade do vosso. É nitidamente um trabalho de amor e espero que tenham o maior sucesso.
Abraço.