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Nomes como Akira Kurosawa, Kenji Mizoguchi e Yasijirō Ozu são conhecidos de todos os cinéfilos como representantes do melhor cinema japonês que foi feito no pós-guerra. Chamou-se a esse período de “Era Dourada”, já que as obras entretanto criadas espantavam a Europa e os Estados Unidos, e também porque se assistiu a um súbito crescimento económico no Japão que possibilitou o aparecimento de uma forte indústria de cinema, orgulhosa dos seus mestres, e com centenas de filmes em pouco tempo, que eram procurados pelo público nacional.

Seja no poder dramático do jidai-geki (filme histórico de samurais) de Kurosawa, ou na poesia evocativa de um haiku no gendai-geki (drama contemporâneo) de Ozu, o cinema japonês desse período continua a fascinar-nos pela sua estética própria, interpretações características, e valores que às vezes nos são estranhos.

Pretende-se neste ciclo fazer uma viagem pelos anos 50 e início dos anos 60 do cinema japonês, explorando não só algumas obras dos três realizadores citados, como também alguns menos conhecidos. Será um desafio diferente de visualização e interpretação de mundo umas vezes incrivelmente próximo do nosso, outras tão distante e inescrutável.

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A lista de filmes

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